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De Londres #4

1. Futebol Masculino:

Marrocos 2-2 Honduras – O golaço de Labyad contra as Honduras num jogo muito atípido entre selecções que não são candidatas a nada.

O recente reforço do Sporting é craque!

Espanha vs Japão

O Japão causou a primeira surpresa deste torneio masculino de futebol ao bater a favorita Espanha por 1-0. Mesmo apesar de ter 3 campeões europeus nos seus 18 (Jordi Alba, Juan Mata e Javi Martinez) os Espanhóis foram uma sombra daquilo que poderiam render e caíram perante uma equipa Japonesa, que, apesar de ser muito inexperiente nestas andanças (Se bem que alguns jogadores já actuam na Europa) poderia ter saído com uma goleada.

Yuki Otsu marcou o único golo de uma partida que ficou marcada pela expulsão directa (quase a fechar a primeira parte) do central da Real Sociedad Iñaki Martinez aos 41″ e pelas inúmeras perdidas dos japoneses na cara de David De Gea na 2ª parte. Os Japoneses, com uma tremenda pressão alta logo na saída do portador da bola (a filosofia de jogo espanhola está formatada para que sejam os centrais a iniciar a construção de jogo) não só não deixou jogar a Espanha durante toda a partida como fez com que os Japoneses espalhassem o terror na defesa espanhola com incríveis roubos de bola em sitios perigosos.

3. Estou estupefacto com o poderio que algumas selecções trazem:

3.1 Nem é preciso falar do potencial que o Brasil trouxe – Hulk, Danilo, Pato, Ganso, Neymar, Oscar, Thiago Silva, Marcelo, entre outros – Mano Menezes veio a Londres conquistar o ouro e preparar a sua selecção para o Mundial de 2014 com competição ao mais alto nível.

A selecção brasileira derrotou o Egipto por 3-2 na primeira jornada. Apesar de ter esmagado na primeira meia-hora (3 golos) os egipcios quase provocavam uma surpresa na 2ª parte.

O Uruguai, apesar de ter suado muito para bater os Emirados Árabes Unidos, é candidato às medalhas. Suarez, Cavani e Lodeiro são um trio de ouro para a selecção campeã sul-americana.

A equipa comandada pelo seleccionador A Oscar Tabarez ainda sofreu para vencer a equipa asiática, que, apresentando um futebol vistoso, chegou ao intervalo a vencer por 1-0.

Ryan Giggs cumpre o sonho em Manchester!

Aos 39 anos, o Galês cumpre o sonho de participar numa prova ao mais alto nível. Prémio de carreira para quem nunca pode participar numa grande competição internacional derivado do facto da selecção galesa nunca ter tido potencial para se qualificar para um campeonato da europa ou campeonato do mundo. Giggs torna-se o mais velho jogador a actuar numa fase final olímpica do torneio masculino de futebol.

A Inglaterra de Stuart Pearce cumpriu o primeiro jogo da fase-de-grupos em Old-Trafford perante um público em delírio. Na estreia contra o Senegal, a turma africana (na minha opinião) jogou melhor e mereceu o empate. A Grã-Bretanha mostrou algumas fragilidades defensivas e mostrou que ao nível de soluções está muito longe de outras selecções concorrentes como o Brasil e Uruguai.

Futebol Feminino:

1. França 2-4 Estados Unidos – Os Estados Unidos de Hope Solo (guarda-redes na moda no futebol feminino) venceram com dificuldade a França, selecção que se apresenta candidata às medalhas. Apesar de terem entrado a perder por 0-2 na primeira parte, as americanas fizeram uma excelente 2ª parte e deram a volta ao marcador.

2. O “escândalo diplomático” a abrir os Jogos com a selecção Norte-Coreana. A troca de bandeiras (as jogadoras norte-coreanas eram apresentadas nos monitores do estádio com a bandeira sul-coreana) motivou o atraso de hora e meia no jogo e algumas queixas indignadas por parte da delegação norte-americana. Um incidente a não repetir…

3. Brasil massacra Camarões. Marta (eleita por 5 vezes a melhor jogadora do universo futebolistico feminino) bisou e deu espectáculo. Christiane, a ponta-de-lança da selecção brasileira, tornou-se a melhor marcadora de sempre das olimpiadas com os 2 golos que apontou na partida. O Brasil afirma-se como candidato às medalhas no futebol feminino.

Tiro com Arco:

Lee Chang Hwan é um dos homens de quem se tem falado muito nos últimos dias. Isto porque o atirador sul-coreano bateu o record olímpico de pontos no tiro com arco logo nas qualificatórias para o torneio e tem a particularidade de ser “amblíope”, ou seja, de ter uma considerável percentagem do seu sentido visual afectado. Hwan afirma que se guia pelas cores dos alvos e pelo “sentir” no acto do disparo da flecha. 

Volei de Praia:

As fantásticas instalações da modalidade em Londres, bem no centro da cidade.

Andebol Feminino:

Dois excelentes jogos que vi hoje.

A Rússia bateu com muitas dificuldades a selecção de angola, tendo as angolanas contado com um espírito de luta fantástico e com o apoio dos Britânicos nas bancadas.

Suécia vs Dinamarca – Duas candidatas às medalhas deram espectáculo.

Portugueses:

1. Na Natação, 3 participações terminaram com a eliminação e sem novos recordes nacionais. Diogo Carvalho foi 26º nos 400 estilos. Sara Oliveira nos 100 mariposa e Carlos Almeida, ficou a poucos décimos do recorde nacional, tendo sido 3º na sua série nos 100 bruços. No entanto, a competição tem sido pautada por excelentes prestações globais.

2. Lei Huang Mendes foi eliminada no torneio individual de ténis de mesa. A luso-chinesa foi eliminada por uma atleta Tailandesa, menos cotada no ranking. A Portuguesa acusou o nervosismo de ser a primeira lusa a participar na prova na história dos Jogos Olímpicos. Venceu os dois primeiros parciais por 11-4 e 11-3, pensando-se na altura que iria conquistar uma vitória tranquila. O nervosismo da atleta veio ao de cima no 3º parcial, acabando por vencer o 4º e perder na negra contra Komwong. Falta de experiência internacional.

3. João Costa foi 7º nas finais do tiro de pistola de ar comprimido a 10 metros. Uma razoável prestação de quem já foi campeão do mundo na modalidade.

Doping:

Como não poderia deixar de ser, o primeiro controlo positivo já apareceu nos Jogos. No Halterofilismo, o Albanês Hysen Rulaku acusou uma substância dopante e foi convidado a abandonar a aldeia olímpica.

 

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futeboladas

Campeonatos + Liga dos Campeões + Liga Europa.

Começamos pela Premier League

Depois do desaire europeu obtido na passada quinta-feira em Alvalade frente ao Sporting (já lá iremos) o Manchester City não podia ter um pior fim-de-semana ao perder a liderança da prova no País de Gales diante do Swansea.

A equipa do City voltou-se a mostrar apática e sem grandes recursos ofensivos. Do lado do Swansea, mais uma grande exibição de Scott Sinclair e de Joe Allen. O golo do Swansea haveria de ser apontado pelo avançado Luke Moore aos 83″, 4 minutos depois de ter entrado na partida para substituir Danny Graham. O City foi ultrapassado pelo seu rival United na classificação. Os Red Devils têm agora 67 pontos contra os 66 dos Citizens. Já o Swansea continua o seu campeonato tranquilo, sendo 11º com 36 pontos.

Os Citizens jogam quinta-feira no City of Manchester contra o Sporting para a 2ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa e segundo notícias da comunicação Britânica estão alertados para a goleada que o Sporting impôs ao Vitória de Guimarães em Alvalade.

Outra notícia que marca a actualidade do futebol inglês é o acordo praticamente consumado entre Manchester City e Robin Van Persie para a próxima temporada. O jogador termina contrato em 2013 e caso não queira renovar com o Arsenal, o clube de Londres poderá ter que ser obrigado a vendê-lo para poder conseguir alguns activos. O City estará disposto a ter o jogador já na próxima época, estando disposto a pagar algo como 25 milhões de euros pelo mesmo a um ano do fim do contrato. Arséne Wenger já veio manifestar o desejo de continuar a orientar o Holandês, esperando que o mesmo renove pelos Gunners até ao fim desta época.

Para ultrapassar o City na tabela classificativa, o United bateu em casa o West Bromwich Albion por 2-0. Tal e qual o City, o United também vinha de uma derrota para a Liga Europa. No entanto, no caso do United, a derrota era moralmente mais frustrante: em casa, por 3-2 (hipóteses mais reduzidas de se qualificar) frente a um Athletic de Bilbao com uma dose energética e um futebol que decerto não se adivinhava por Old-Trafford. O jogo contra o Athletic tinha sido parecido (mas de resultado pior) com o jogo de Outubro frente ao Basileia em Old-Trafford para a Liga dos Campeões.

O WBA fez um jogo bastante interessante, um jogo um pouco semelhante aquele que tinha feito em Londres na semana anterior. No entanto, os jogadores do WBA falharam muitas oportunidades de golo na 1ª parte. Na 2ª parte, Wayne Rooney haveria de ser oportuno em duas situações e selar o resultado final. 25º e 26º golo do avançado inglês na prova, facto que o levou a ultrapassar Robin Van Persie na lista dos melhores marcadores.

Quem continua em altas é o Arsenal de Arséne Wenger. 4ª vitória consecutiva contra 4º rival de topo. O Arsenal conta com um rally interessante nesta fase da temporada: bateu o Tottenham por 5-2, o Liverpool em Anfield por 2-1, o Milan por 3-0 (insuficiente; já la vamos) e agora o Newcastle por 2-1.

Hatem Ben Arfa até abriu o marcador para os magpies aos 14″ num belo trabalho individual, sendo a vantagem dos homens do norte rapidamente anulada por um golo no minuto seguinte por parte do inevitável Robin Van Persie também num belo trabalho individual. Depois de um domínio quase absoluto no Arsenal na 2ª parte, seria o Belga Thomas Vermaelen a selar a vitória da equipa comandada por Wenger.

O jogo ficaria marcado por uma intensa picardia entre holandeses. O guardião magpie Tim Krul (tem-se destacado e muito nesta época) e Robin Van Persie andaram pegados durante toda a partida e chegaram mesmo a vias de facto em pleno relvado. Van Persie como se sabe é da formação do Feyenoord enquanto Krul cresceu no modesto ADO Den Haag (equipa que oscila entre a Eredivisie e a 2ª divisão holandesa). Krul fez uma boa exibição assim como o central Argentino Fabricio Coloccini (recentemente renovou por mais 4 épocas com o Newcastle onde de resto é muito acarinhado pela massa associativa) que só pecou por ter dado aquela abévia a Van Persie no lance do golo. De resto, apesar do golo, Van Persie mostrou muita virilidade durante toda a partida. Segundo o árbitro da partida, houve confusão no túnel de acesso ao balneários no final da partida.

O Arsenal aproveitou a escorregadela do Tottenham no Goodison Park frente ao Everton. O Croata Nikica Jelavic voltou a fazer duas suas. O Croata já leva 15 golos esta época. A equipa de Harry Redknapp começa a olhar pelo retrovisor para o Arsenal. A distância entre os rivais de Londres na luta pelo 3º lugar (qualificação directa para a Champions) é de apenas 1 ponto.

Já o Chelsea também continua na luta pela Champions. Em vésperas de confronto europeu contra o Napoli em Stamford Bridge, os comandados de Di Matteo (falou-se na possibilidade de Rafa Benitez tomar conta da equipa nos próximos dias) bateram o sempre difícil Stoke por 1-0 em Londres.

Di Matteo tem escalado um onze completamente diferente de Villas-Boas. Mata, Sturridge e David Luiz são presenças no banco em prol das entradas de Obi Mikel, Salomou Kalou e Gary Cahill para o onze titular.

O Stoke de Tony Pulis começou mal a partida com a expulsão do avançado Jamaicano Ricardo Fuller aos 25″ depois de uma agressão ao sérvio Ivanovic. Di Matteo alterou tudo ainda na primeira parte: aproveitando o facto do Stoke se ter retraído com a expulsão de Fuller, tirou Meireles e colocou Mata em campo. Com resultados. Aos 68″ seria Didier Drogba a marcar o golo da vitória dos Londrinos.

Outros jogos:

Bolton 2-1 Queens Park Rangers – Duelo de aflitos. O Bolton trocou de posição com o QPR graças a esta vitória caseira saíndo dos lugares de despromoção. O golo do Croata Klasnic aos 86″ pode valer ouro.

Sunderland 1-0 Liverpool – A equipa de Dalglish vive novo mau momento. A derrota em Sunderland mete a Europa a 7 pontos. Anfield não terá competições europeias na próxima época mais uma vez.

Liga Italiana:

Bom augúrio para o Napoli antes de visitar Stamford Bridge. 6-3 ao Cagliari. A equipa de Mazzarri continua a trepar lugares na série A sendo agora 4ª a 11 pontos do líder Milan.

Marek Hamsik inaugurou o marcador com um tiro de meia distância aos 10″. Paolo Cannavaro haveria de fixar o 2-0 9 minutos mais tarde. Aos 30″, o Napoli já vencia 3-0. Depois veio o vendaval Larrivey com um hat-trick para os homens da Sardenha e os golos de Lavezzi, Gargano e Maggio quando a vitória do Napoli já era indiscutível. Dos 9 golos da partida, apesar de só ter entrado aos 59″, Edinson Cavani não apontou nenhum. Porém, esta máquina de Mazarri está bem oleada e promete surpreender.

Aproveitando o empate da Juve em Genova, o Milan não vacilou e aumentou a sua vantagem na liderança para 4 pontos. Antonio Nocerino e Zlatan Ibrahimovic foram os obreiros da vitória contra o Lecce. O Milan continua em todas as frente. O Sueco apontou o seu 19º golo na Série A.

Quem saiu da luta pelo título foi a Lazio. Os comandados de Edy Reja não deram um bom percurso á vitória no derby contra a Roma e perderam 3-1 contra o Bologna. Grande jogo de Alessandro Diamanti. A lazio está agora a 9 pontos da liderança.
No mesmo plano, a Udinese perdeu no terreno do Novara por 1-0. Balão de oxigénio para o Novara. Mesmo assim tem 11 pontos de diferença para o primeiro lugar acima da linha de água.

Na sexta-feira, o Inter jogou mais um matchpoint com vista à qualificação para as competições europeias, vencendo o Chievo por 2-0 com golos tardios da dupla argentina Walter Samuel e Diego Milito. A equipa de Claudio Ranieri voltou a demonstrar enormes problemas de finalização e encontrou (como a Juventus tinha encontrado na jornada anterior) um Stefano Sorrentino inspirado na baliza do Chievo. É caso para dizer que este guarda-redes é o “abono de família” da equipa de Doménico Di Carlo. Quando não era Sorrentino a aliviar a defesa do Chievo, era o poste ou a fraca pontaria dos jogadores do Inter a evitar a vitória dos Milaneses. Até que Walter Samuel deu o triunfo merecido aos milaneses e Diego Milito confirmou-o.

Nesta luta, a Roma também venceu. 1-0 em Palermo com o 9º golo de Fabio Borini na época.

Liga Espanhola:

Mais uma batalha para Mourinho e para o Real em véspera de Champions. O Estádio Benito VillamaBrin trouxe um Bétis muito afoito na 1ª parte. A necessidade assim o obriga aos sevilhanos derivado da sua posição pouco consolidada na tabela (15º com 6 pontos à maior da linha de água). O Bétis inaugurou o marcador aos 10″ por intermédio de Molina. Passado 15 minutos, o Argentino Gonzalo Higuaín aproveitou o facto do lateral português Nelson o ter posto em jogo para estabelecer o empate e o seu 17º golo na Liga.

Depois, já na 2ª parte, viria o furacão Cristiano Ronaldo: primeiro a obrigar aos 47″ o guarda-redes sevilhano Fabrício a uma defesa do outro mundo e depois, 5 minutos mais tarde, a estabelecer o 2-1 num lance confuso em que a defesa do Bétis esteve novamente a dormir. A posição de Ronaldo é legal aquando do toque de Marcelo. 3 minutos depois o Bétis empataria a partida por intermédio de Jonathan. Aos 72″, Ronaldo puxou do gatilho para estabelecer o resultado final.

O título está cada vez mais próxima para o Real, no jogo que comemorou a vitória 100 de Ronaldo pelos Merengues. Em evidência no jogo Marcelo. O Brasileiro atacou quanto pode e foi um regalo não só vê-lo a cavalgar pelo flanco esquerdo durante toda a partida como vê-lo a aparecer em zona de finalização variadíssimas vezes.

O jogo ficou ainda marcado por um erro gigantesco da arbitragem ao não assinalar nos minutos finais uma grande penalidade claríssima a favor do Bétis por ostensivo corte com o braço de Sérgio Ramos.

No El Sardiñero em Santander, o Barça manteve a distância de 10 pontos para o Real. Messi coroou uma semana em cheio a nível pessoal com 7 golos em 2 jogos. Incrível.

Outros jogos:

Real Sociedad 3-0 Zaragoça – A equipa de Ruben Micael e Hélder Postiga é cada vez mais última. 9 são o número de pontos que os distanciam do primeiro lugar acima da linha de água.

Málaga 1-0 Levante – Jogo decisivo para ambas as formações na luta pelos lugares europeus. Com Eliseu titular a lateral-esquerdo foi o internacional venezuelano José Rondón que deu a vitória ao Málaga frente ao sensacional Levante. A equipa de Manuel Pellegrini subiu ao 4º lugar (lugar que garante os playoffs de Champions) por troca com a equipa de Valência.

Valência 2-2 Mallorca – No Mestalla, os comandados de Unai Emery escorregaram frente ao Mallorca e abriram a porta ao Málaga na luta por um lugar directo na Champions (os valencianos tem 4 pontos de vantagem para os malaguenhos e 6 para Osasuna e Levante). Sem Portugueses nos convocados, Tino Costa abriu o marcador aos 23″ e haveria de ser expulso aos 85″. Aduriz elevaria o marcador para 2-0 aos 42″. Na segunda parte Nsue e Victor empatariam a partida para os maiorquinos.

Sporting de Gijón 1-0 Sevilla – Os Sevillanos vão de mal a pior. A equipa de Reyés, Rakitic, Kanouté, Fernando Navarro, Julién Escudé, Manu Del Moral, Jesus Navas, Babá e Piotr Trochowski estabeleceu no início da época como objectivos voltar a um lugar que lhe desse acesso à Liga dos Campeões. Com a derrota em Gijón (penúltimo com 24 pontos) com golo do Português André Castro, os Sevillhanos não só estão longe dos lugares europeus (a 5 pontos do Levante) como começam a ver os últimos lugares a aproximarem-se (distam a 9 pontos da linha de água)

Osasuna 2-1 Athletic de Bilbao – No duelo regional (Navarra e País Basco são duas regiões próximas mas independentes mas os bascos reclamam Navarra como seu territorio, facto que é partilhado pelos Navarrenhos) o Athletic não recuperou fisicamente do triunfo extraordinário que tinha tido 3 dias antes em Old-Trafford frente ao United. Num jogo interessante que tinha como motivo especial o facto de ambas as equipas estarem a lutar por lugares europeus, o Osasuna foi mais forte vencendo por 2-1 com golos de Raúl Garcia e Iturraspe na própria baliza. Llorente reduziu para os bascos.

Liga Francesa:

Carlo Ancelotti tem razões para sorrir nesta jornada. O PSG foi ao terreno do Dijon ganhar por 2-1 com um golo de última hora de Kevin Gameiro em cima do minuto 90. O Dijon caiu para a linha de água da prova.

O Montpellier continua a liderar a oposição aos parisienses. A equipa de Hilton, Marco Estrada e John Utaka venceu o Caen por 3-0 em casa e continua a 1 ponto do líder.

No jogo alto da jornada em França, Sir. Alex Ferguson (em observação a jogadores das duas equipas como Michel Bastos, Eden Hazard e Alexandre Lacazette) esteve no Gerland para assistir à vitória do Lyon frente ao Lille por 2-1. O campeão em título da Ligue 1 disse adeus à renovação do título. Alexandre Lacazette esteve novamente em grande ao abrir o marcador aos 12″. O jovem francês de 20 anos arrisca-se a ganhar um lugar na sua selecção para o Europeu. Lisandro Lopez também marcou aos 39″ o seu 9º golo no campeonato deste ano. O Lyon está no 7º lugar com 43 pontos, a 1 dos lugares europeus e a 4 do 3º que é precisamente o Lille

No que toca a luta pela europa, o Lyon aproveitou mais uma escorregadela de Marselha (0-1 em Ajaccio) o empate do Toulouse a 1 bola e o empate do Rennes em casa contra o Auxerre. Os outros grandes vencedores da jornada foram o Bordéus que venceu em Brest por 2-0 e o Saint Ettiène (4º classificado) que bateu o Valenciennes fora por 2-1.

Na luta pela Europa a classificação em frança resume-se a este cenário: 3º Lille 47 pontos; 4º Saint Ettiène com 46 pontos; 5º Rennes com 44 pontos; 6º Toulouse com 44 pontos; 7º Lyon com 43 pontos; 8º Marseille com 39 pontos e 9º Bordéus também com 43 pontos.

A luta pela permanência também está vivaça. Do 11º (Valenciennes com 33 pontos) ao último (Sochaux) há um gap de apenas 9 pontos.

Liga Alemã:

O Borússia de Dortmund cedeu no terreno do modesto Augsburg num empate a 0 bolas e viu o Bayern cilindrar em casa o Hoffenheim por 7-1.

O Bayern marca 14 golos em 2 jogos visto que ontem também cilindrou o Basileia para a Champions por incríveis 7-0.

Do jogo de sábado, uma exibição colectiva fantástica dos Bávaros. A equipa de Jupp Heynckes está disposta a acabar a época em grande forma. Arjen Robben bisou na partida, Mario Gomez fez um hat-trick e Toni Kroos e Luis Gustavo fecharam a contagem para os bávaros num jogo que Ribéry teve o azar de marcar o único auto-golo da sua carreira!

O Bayern pratica aquele futebol bonito e eficaz. Misto de dureza (à boa moda alemã) com um futebol apoiado e flanqueado com conta, peso e medida. Arjen Robben e Franck Ribéry aparecem com um enorme pico de forma nesta altura do campeonato e Mario Gomez é uma autêntica máquina de marcar golos: já leva 21 na Bundesliga desta época.

Se quiserem dar uma vista de olhos, vale a pena ver o resumo desta partida.

O 3º (Borussia de Moenchagladbach) perdeu algum contacto com os da frente depois de empatar a 0 bolas em casa contra o Freiburg. O Estugarda também empatou em casa contra o Kaiserlautern e atrasou-se na luta pelos lugares europeus.
O Bayer de Leverkusen continua com uma enorme dor de cabeça. Depois dos 7 de Barcelona, perdeu contra o Wolfsburg de Félix Magath por 3-2 num jogo de loucos onde até começou melhor com um golo de Kiessling aos 3″.
Em apuros está novamente o Hertha de Berlim (regressou à Bundes esta época) depois de ter perdido 1-0 contra o Colónia de Podolski. Se os homens de Colónia saíram dos lugares perigosos, o Hertha está neste momento em 16º lugar, lugar que obriga no fim de cada época a equipa da Bundesliga a jogar contra a 3ª classificada da 2ª Bundesliga por uma vaga no principal escalão do futebol alemão.

Liga dos Campeões:

A tarefa avizinhava-se complicada para o Benfica. Depois do 2-3 de São Petersburgo, previa-se um Zenit altamente defensivo, um pouco à semelhança daquilo que tinha feito em Dezembro no Estádio do Dragão frente ao Porto no jogo referente á última jornada da fase de grupos.

O Benfica não podia contar com Aimar (castigado por 1 jogo por acumulação de amarelos) jogador que seria (mais do que em outros jogos) essencial para o benfica conseguir perfurar os blocos defensivos do Zenit.

Luciano Spalletti mostrou desde logo as suas intenções na Luz: defender o resultado obtido na Rússia. Na Luz, Spalletti abdicou de Bruno Alves por considerar que o jogador poderia sofrer com a pressão imposta pelos adeptos encarnados. Voltou a apostar em Lombaerts no centro da defesa e numa equipa a jogar em bloco. Voltou também a apostar numa equipa ultra-defensiva, contendo apenas 3 jogadores de cariz atacante: Semak, Bystrov e Kerzhakov.

Já Jorge Jesus perante as ausências de Garay e de Aimar, fez regressar Rodrigo (apostando no brasileiro a fazer de Aimar) e apostou em Jardel para o centro da defesa.
Na primeira parte, até ao golo de Witsel, nada de novo. O Benfica estava a sentir dificuldades na construção de jogo ofensivo graças à enorme muralha de jogadores que o Zenit punha em frente à sua baliza. Apenas Maxi Pereira na direita dava mostras de ser o jogador mais inconformado no Benfica com rápidas incursões pelo flanco direito. Malafeev foi obrigado a intervir duas vezes: uma a remate de Bruno César e outra a remate de Witsel. Do outro lado, o Zenit jogava de forma lenta e pouco incisiva. Antes do golo, Artur quis brincar na pequena área e acabou por entregar a bola mal para Luisão que a perdeu para um jogador russo, tendo este rematado à figura do guarda-redes brasileiro quando este recuava na área.
Depois veio o golo de Witsel e a explosão de alegria na Luz.

Na 2º parte, Bruno Alves entrou mas o Zenit não conseguiu sair da teia defensiva urdida pelo seu treinador. Os Russos pouco ou nada causaram de perigo à baliza de Artur Moraes. Para o final estava guardado o 2-0 por intermédio de Nélson Oliveira, matando por completo uma partida em que o Benfica fez mais do que o Zenit para passar os quartos-de-final.

A surpresa esteve perto de acontecer no Emirates.

Quando o Milan fechou com chave de ouro o jogo da primeira mão em San Siro por concludentes 4-0 (grandes exibições de Robinho e Ibra) ninguém esperava uma viagem tão atribulada a Londres no lado milanês.

Com o decorrer do jogo de Londres, chegou-se a temer uma reviravolta semelhante aquela que o Milan sofreu no embate da 2ª mão dos quartos-de-final da Champions na época 2003\2004 no Riazor da Corunha em que depois de um 4-1 em Milão sofreu um escandaloso 4-0 na Corunha, num jogo em que Alessandro Nesta esteve mal na fotografia de todos os golos galegos.

Como equipa que ganha não se mexe, Massimiliano Allegri voltou a apostar num 11 que se tem repetido várias vezes no último mês: Abbiati; Abate, Mexés, Thiago Silva e Mesbah; Emanuelson, Nocerino, Van Bommel; Robinho, El Shaarawy e Ibrahimovic. Do lado do Arsenal apenas uma modificação em relação ao 11 habitual da equipa: a entrada de Oxlade-Chamberlain a titular e a saída dos convocados de Benayoun por lesão.

Seria o jovem de 18 anos contratado esta época ao Southampton por 12 milhões de libras a colocar a bola na cabeça de Laurent Koscilny para o primeiro golo da partida. Como bom portento de velocidade e técnica que é seria o extremo a partir Djamel Mesbah aos bocados no lance do 2º golo (Rosicky) onde é o experiente Thiago Silva a cortar para os pés do checo. O Milan tremia em Londres. O mesmo haveria de partir novamente Mesbah no lance do penalty que Robin Van Persie iria transformar ao minuto 43. Ao intervalo 3-0.

Isso obrigou Allegri a intervir na sua equipa que apareceu muito mais defensiva na 2ª parte. Emanuelson deixava de ser número 10 e passava a jogar na esquerda para ajudar Mesbah a controlar Oxlade-Chamberlain. Robinho passava a 10. El Sharaawy saíria aos 70 minutos para entrar Aquilani, um jogador mais forte, mais físico e com maior capacidade de retenção de bola a meio campo. A coisa saiu bem a Allegri. O Arsenal tentou o 4º golo mas não conseguiu. Foi uma eliminatória bipolar: o Milan ridicularizou o Arsenal em Milão e o Arsenal ridicularizou o Milan nos primeiros 45 minutos de Londres. Qualquer uma das equipas pelo que fez merecia passar.

No final de jogo, Wènger estava triste pela eliminação mas de cabeça erguida quanto à prestação da sua equipa: “I told my players they can be proud of their performance. Overall I felt we were a bit short because we had no midfielders on the bench and we suffered a little bit when we tired in the second half. We wanted to keep the ball better but we became more fatigued and I’m sure we would have scored two or three more goals in the second half. “We put a performance in with fantastic spirit and restored some pride after the first leg. Unfortunately we are out” but we had the chances. Overall we keep our winning run going, which is important, but unfortunately we paid the price for a bad first game.

We knew we had given a lot [in the first half]. Some players are not used to playing at that level in midfield, like Chamberlain. You need to score goals and not concede against teams like that. Our defenders were absolutely outstanding today. Overall we have given everything and that’s all you can do at the top level. We accept the result even if it’s a disappointing one.

[Oxlade-Chamberlain] was sick last night − we weren’t sure he would play because he had flu. In the end we decided to check him in the warm-up and I felt he was outstanding. Van Persie wanted to chip the goalkeeper because he was down, but he got up very quickly − Abbiati did well and we couldn’t score. I hoped in the last ten to 15 minutes we could create some dangerous situations in front of goal but, unfortunately, it didn’t happen because we didn’t have enough drive anymore.”

E Allegri aliviado:
“We have to analyse this defeat. Due to injuries we had to play with three forwards and I knew we could suffer a bit in defence. We created a few good chances to score in the second half. We are disappointed about the defeat but it was important to qualify. We are among the best eight in Europe and now we will have some players back from injuries and hopefully we can do better with them.

I don’t think we were scared, as fortunately we had earned an important result in the first leg. At the break I told the players to think it was still 0-0 because we could not change what we had done in the first half. We failed to complete crucial passes tonight and that’s why we did not score. I knew we might have some difficulties because Arsenal are not the team we saw in San Siro and because we had too many players missing tonight, so I did not have many options.

This could be an important game in the season. Elimination tonight could have been a terrible blow for the team. However, our objective was to reach the quarter-finals and we achieved it. The approach was not good tonight. We were too soft, especially when we were trying to keep possession, and we should have played from the start the way we did in the second half, trying to push forward for a goal. “We are disappointed about the defeat and the way we played in the first half but, in the end, we qualified”, even if the team made me lose some weight due to stress.”

Duas coisas singelas:
1ª Não é só o Barcelona que joga muito nem Messi, se bem que o Argentino esteve louco nesta partida.
2ª É mesmo o Bayer de Leverkusen que não joga nada e não lhes reconheço capacidades para andarem nestes patamares.

Como dizia o Sport na sua página online nessa noite: “Messi passou a sua dor de cabeça ao Bayer” – um bom trocadilho feito pelos catalães ao Bayer de Leverkusen, clube detido pela conhecida farmacêutica das aspirinas.

E de facto, o Bayer veio com a ideia de provocar uma dor de cabeça a Guardiola e acabou cheio de enxaquecas. Com um 3-1 de Leverkusen, o Bayer tentou complicar a vida ao Barcelona por intermédio de pressão alta à construção de jogo dos defesas e médios catalães. Ora bem, quem não tem perninhas não inventa. O treinador Robin Dutt tentou convencer que seria a melhor estratégia para derrotar os Barcelonistas. Enganou-se: foi um festival de Messi perante uma defesa de Leverkusen completamente autista a vender a banda passar. E o jovem Tello entrou na segunda parte e logo que tocou na bola abriu um livro numa jogada em que vos aconselho a ver e rever.

Messi estabeleceu a mão cheia de golos na Champions, levando agora 12. Novo record à vista?

Jogo de uma vida em Nicósia.

O APOEL não contava de maneira alguma chegar a Fevereiro e permanecer nas competições europeias. Digo “permanecer nas competições europeias” porque com um grupo como Zenit, Shaktar e Porto, o APOEL era o bombo da festa. Utilizei bem o tempo verbal: era. O APOEL fez o que fez na fase de grupos. Perdeu em Lyon por 1-0 num jogo em que os franceses viram-se da cor da Grécia para obter um golo e foram a Chipre enfrentar um adversário motivado, disciplinado, defensivo, forte no contra-golpe e com milhares de adeptos doidos a cantar.

90 minutos a ferro e fogo. O APOEL tentava utilizar o segredo do costume: defender e sair no contra-golpe sem descurar a sua organização. O Lyon tentava segurar a vantagem o máximo que podia. O nosso conhecido Manduca pôs o GSP Stadium de Nicósia ao rubro aos 9″. Vi inclusive na review da Champions declarações do técnico do APOEL Ivan Jovanovic a apelidar este jogo como o “jogo de uma vida” para o clube cipriota. Nada mais correcto. Findos os 90 minutos, quis o destino que o jogo fosse para prolongamento dados uns erros praticados pela arbitragem comandada pelo espanhol Alberto Undiano Mallenco a favor da equipa francesa.

O jogo foi para as grandes penalidades. Aí brilhou Chiotis, guarda-redes cipriota. O APOEL está nos quartos-de-final. E o mais incrível é que pode ir mais longe. Benfica, Marselha e hipoteticamente CSKA e Napoli poderão ser equipas ao seu perfeito alcance.

Depois de ter vencido no St Jakob´s Park o Bayern por 1-0, a jovem e promissora equipa do Basileia não merecia de ser eliminada desta forma depois da campanha que fez na fase de grupos.

Apesar do esforço, é pena o Basileia ter apanhado este super bayern no pico de forma da época. O Bayern dá mais 7 (como viram em cima já tinha dado 7 no campeonato ao Hoffenheim) e volta a dar 7 na Champions (em 2008\2009) deu 7 ao Sporting nesta fase no Allianz Arena.

Jogo sem história. O Bayern entrou a matar. Robben aos 11″ tem uma enorme classe na sua finalização, apesar da sorte que fez com que a bola viesse parar caprichosamente nos pés do Holandês depois de um ressalto de um defensor do Basileia. Apesar dos dois golos, Arjen Robben fez uma exibição de sonho. Depois, foi o vendaval Mario Gomez (poker) com dois golos pelo meio de Robben e Muller. Mario Gomez está ao despique com Messi e Ronaldo pelo título de pichichi da competição (quem sabe o record de mais golos numa só edição) levando o alemão 11 golos na presente edição.

Esta eliminatória entre Inter e Marselha esteve embruxada. Se não esteve embruxada, é caso para se dizer que o Marselha teve a dita “estrelinha de campeão”. Se no aborrecido jogo do Velodrome já tinha vencido a partida com um golo do Ganês André Ayew já para lá da hora, no Giuseppe Meazza, num jogo em que o Inter até começou a contar com um golo de Milito às três pancadas num momento de jogo em que o desespero já se começava a apoderar dos milaneses, o Inter merecia mais do que a fraca sorte de ser eliminado com um golo de Brandão aos 90+2. Pazzini ainda deu a vitória ao Inter na última jogada do encontro, mas não havia mais nada a fazer.

Fico com a impressão que Brandão faz falta no lance do golo do Marselha sobre o central do inter Lúcio.

Liga Europa:

Incontornável.

A vitória da raça e do querer. A vitória do David contra o Golias. Grande exibição do Sporting. Personalizada e organizada tanto a atacar como a defender.

Primeira parte bem disputada em que o City não quis arriscar do ponto de vista ofensivo. Tirando um lance em que Kolo Touré subiu ao 3º andar para cabecear para brilhante defesa de Rui Patrício e outro em que Gareth Barry atirou à entrada da área a rasar o poste direito da baliza de Rui Patrício. Do lado do Sporting, muita atitude por parte da equipa com especial destaque para o flanco direito onde João Pereira foi muito assertivo a subir e a desiquilibrar, com a ajuda ora de Izmailov ora de Matias Fernandez, todos com muita garra no 1 para 1 contra jogadores do City. Lances de destaque na primeira parte foram o remate de Schaars do meio da rua depois de Joe Hart ter cabeceado a bola fora da área, um lance em que João Pereira embalado remata da direita obrigando Hart a uma defesa de recurso.

O Sporting nunca se amedrontou perante o City e entrou no 2º tempo com modos de resolver o jogo. Matías Fernandez bate um livre venenoso e Xandão faz o que faz na cara de Joe Hart. Passado alguns minutos é Izmailov quem fura e quem dá o golo a Ricky Van Wolfswinkel que na cara de Hart não consegue o 2-0 para muita pena minha. Até que Mancini faz avançar a equipa com as entradas de Nasri e Balotelli. Por duas ou três situações o City poderia ter marcado. Pelo meio até há uma jogada individual de Balotelli em que o Italiano toma a linha e cruza de letra para fraca finalização de Aguero. Pelo meio também há um pontapé do meio da rua de Kolarov que passa novamente perto da baliza do Sporting e várias provocações e faltas (o normal) de João Pereira a Balotelli que valem o amarelo que afasta o lateral do jogo da 2ª mão no City of Manchester.

A jogar em casa, contra uma equipa que muitos diziam que ia massacrar o Sporting com uma goleada, a turma de Ricardo Sá Pinto cumpriu mais que os serviços mínimos (esperava na melhor das hipóteses um empate a 0 bolas) e convenceu todos aqueles que se deslocaram a Alvalade. Quinta-feira veremos se este Sporting terá estofo para aguentar este resultado.

Apesar do mau momento interno, o Atlético tem estado muito bem na Liga Europa. Nos 32 avos-de-final já tinha eliminado a Lazio com um 3-1 em Roma e 1-0 em Madrid. O Atlético de Simeone espalha charme na Europa e nos oitavos-de-final quis despachar o Besiktas em Madrid. Não conseguiu totalmente por culpa de Simão Sabrosa. Salvio (2) e Adrián deram 3 golos sem resposta na primeira parte. No entanto, espera-lhes o Inonu na 2ª mão.

O Besilktas está algo enfraquecido. Culpa disso os vários problemas internos que estão a acontecer no clube. Não só o facto de alguns dos seus dirigentes ainda estarem sobre alçada preventiva da justiça turca mas também o caso de indisciplina protagonizado por Ricardo Quaresma, caso que alegadamente terá motivado Carlos Carvalhal a encostar a direcção à parede quanto à saída do internacional português do clube. Carvalhal deverá ter dito à direcção que ou saía ele ou saía Quaresma.

Carvalhal veio ontem desmentir no site oficial do clube a notícia veículada pelos órgãos de comunicação social com as seguintes palavras: “Desminto totalmente as afirmações que vieram a público ontem. O Quaresma é um jogador muito importante, mas o meu trabalho é garantir organização e disciplina no trabalho”

Partida da ronda. O Athletic foi a Old-Trafford fazer um dos melhores jogos da sua história. O lance do primeiro golo do Manchester é um lance de génio. O passe para o 2º golo do Athletic protagonizado pelo jovem fenómeno Muniain para Oscar de Marcos é algo do outro mundo. Este Athletic de Bilbao de Bielsa é um portento de futebol bonito. Nem a adaptação (bem conseguida) de Javi Martinez a central tem tirado brilho ao futebol praticado pela equipa comandada pelo consagrado técnico Chileno. Aliás, mesmo a central, Javi Martinez é alvo da cobiça de Barcelona e Real Madrid, não devendo sair de Bilbao por menos de 40\45 milhões de euros. No 3º golo dos bascos, culpa para De Gea. No entanto, urge-me fazer mais um reparo à equipa do Bilbao: é uma equipa muito forte a sair no contra-golpe. Também tem homens para isso, casos de Muniain, De Marcos, Herrera ou David Lopez.

O penalty de Rooney ainda amenizou a derrota. O Manchester de Sir. Alex Ferguson subestimou o adversário, na medida em que tinha por exemplo em Outubro subestimado o Benfica e o Basileia na fase de grupos da Champions. Avizinha-se uma tarefa muito difícil para os Red Devils amanhã no quentíssimo San Mamés de Bilbao.

Óscar de Marcos declarou que marcar em Old-Trafford fez do dia 8 de Março um dia que nunca mais iria esquecer durante a sua vida: “The key thing was, we had the ball the whole game. It is our philosophy, as the manager has taught us, to keep the ball and thanks to this we created a lot of chances. “[Scoring at Old Trafford] is something I won’t forget as long as I live, I will always remember it. I’m thrilled. This is a night to smile, to enjoy – all our fans have enjoyed it and it is great for everyone who has always supported us”.

It is clear that 3-2 keeps them in it more, unfortunately it was my handball [for Wayne Rooney’s late penalty]. It is a shame after all the work the team put in, but we have to be happy with the result. Before we came everyone would have taken a win at the ‘Theatre of Dreams’. The coach is putting it in our heads that nobody is better than us, that we can compete with any team and we did that against one of the best teams in the world.”

Mais um jogo de alto gabarito. Apesar do 4-2 para o Valência no final da 1ª mão, nada está resolvido para a equipa de Unay Emery. Início horrível da defesa do PSV. Nos primeiros 13 minutos haveria de conceder dois golos: o primeiro por via do central sub-21 espanhol Victor Ruiz, saltando por cima de tudo e todos na bica da baliza e o segundo num auto-golo muito azarado de Manolev. 3-0 aos 42″ por intermédio de Roberto Soldado fazia parecer que a eliminatória fecharia no Mestalla. Piatti elevaria para 4-0. Eis que o PSV num golpe de mérito conseguiu dois golos nos minutos finais e leva a eliminatória viva para a Phillips Arena. No entanto, não creio que os comandados de Fred Rutten tenham capacidade para derrubar o Valência.

Outros resultados:

Metallist 0-1 Olympiacos – Contra uma equipa muito organizada e imprevisível, os gregos do Olympiacos venceram na Ucrânia por 0-1 o Metallist e tem um pé nos quartos-de-final.

Standard de Liège 2-2 Hanover 96 – Tudo em aberto para a 2ª mão, se bem que o resultado foi muito bom para os alemães.

AZ Alkmaar 2-0 Udinese – Excelente resultado para os holandeses.

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futeboladas

Começamos como habitual pela liga inglesa que neste fim-de-semana cumpriu a sua 27ª jornada:

Em Anfield, Liverpool e Arsenal defrontaram-se tendo os gunners vencido a emotiva partida por 2-1.

De um lado, o Liverpool pretendia vencer a partida para poder acalentar chances de poder chegar aos lugares europeus. A equipa de Kenny Dalglish está na 7ª posição com 39 pontos. De outro lado, o Arsenal vindo de uma surpreendente vitória contra o Tottenham no Emirates por 5-2, num jogo em que Robin Van Persie e Theo Walcott racharam por completo a defesa dos homens de Redknapp tenta manter o 4º lugar na tabela (lugar que lhe garante acesso ao playoff da Liga dos Campeões) tendo no entanto, derivado aos 4 pontos que o separam do Tottenham espreitar uma vaga directa na competição através do 3º lugar.

Como se pode verificar no video acima postado, o Liverpool entrou melhor na partida, tendo marcado primeiro num auto-golo do central Francês Laurent Koscielny. Apesar do azar latente do central francês no corte que pretendia efectuar, não deixa de ser um erro vindo de uma excelente jogada de contra-ataque do Liverpool onde dou especial revelo à brilhante desmarcação diagonal de Jordan Henderson para Jay Spearing.

Não se inferiorizando perante a desvantagem, o dominou o resto do jogo e por intermédio do inevitável Van Persie acabaria por dar uma remontada no jogo. Dois golos vindos de duas excelentes finalizações do holandês, que com estes dois golos subiu a sua fasquia de época para os 25 golos. Van Persie é o melhor marcador da Premier nesta temporada, facto que não deixa de ser triste para um jogador que apesar dos golos marcados vê a sua equipa muito longe dos primeiros 2 classificados. Todavia, o Arsenal está na 4ª posição, a 4 pontos do 3º que é o Tottenham e com 3 pontos de vantagem sobre o Chelsea

No outro jogo grande da jornada, o United continuou a peugada em relação ao seu rival City vencendo o Tottenham por 3-1 em White Hart Lane.

A equipa de Harry Redknapp até começou bem a partida mas cedo deu a entender que sofre do problema de não conseguir resistir nos jogos de maior pressão.

Sem Gareth Bale e contra um United em máxima força, os Spurs, como referi, até começaram melhor: na primeira parte Adebayor obrigou primeiro David De Gea a uma enorme defesa à entrada da área.
À passagem da meia-hora de jogo, Emmanuel Adebayor ainda introduziu a bola dentro da baliza do United mas o arbitro da partida considerou e bem que o togolês dominou a bola com o braço. Mesmo a acabar o primeiro tempo seria Wayne Rooney a inaugurar o marcador numa tremenda falha defensiva dos londrinos.

A 2ª parte iria arrancar com novas investidas dos Spurs. Adebayor por duas vezes mereceu o golo que Di Gea negou até ao fim. Depois seria Benoit Assou-Ekotto a rematar forte da esquerda para nova defesa do guardião espanhol, que, depois de um início de época algo conturbado está a merecer a titularidade. O próprio De Gea assumiu na antevisão à partida que é fã de Brad Friedel, veterano guarda-redes de 41 anos que este ano cumpre a época aos serviço dos Spurs. Não satisfeito, Assou-Ekotto tentou de livre e De Gea mais uma vez brilhou. Como quem não marca sofre, o United ampliou a vantagem mais duas vezes por intermédio de Ashley-Young. Iria restar o golo de consolação dos Spurs aos 87″ por via de Jermaine Defoe.

Creio que o Tottenham sai fora de corrida pelo título e terá que voltar às vitórias para manter o 3º lugar. Já o United joga na próxima quinta-feira contra o Athletic de Bilbao para a Liga Europa num teste que aguardo com algum interesse e entusiasmo.

Outros jogos:

Manchester City 2-0 Bolton – Em vésperas da Liga Europa (jogo contra o Sporting na quinta-feira) o City não deu espaços e venceu o Bolton por 2-0. Mesmo apesar do golo obtido na partida, Mario Balotelli deverá ter feito perder a cabeça dos dirigentes do City. Isto porque Balotelli foi apanhado na quinta-feira a sair de um clube de strip em Liverpool, violando novamente as regras relativas ao descanso impostas pelo clube. Os dirigentes do clube estarão a pensar em soluções para o Italiano que entre outras coisas é acusado de promover instabilidade no balneário junto do núcleo de jogadores ingleses (Lescott; Milner; Barry; Adam Johnson). Veio também à baila que o Milan estará disposto a abrir os cordões à bolsa para o contratar, podendo avançar em Junho com 60 milhões de euros para o efeito.

WBA 1-0 Chelsea – Mais uma derrota para o Chelsea. André-Villas Boas despedido.

Liga Italiana

Mais um intenso derby da capital romana.

O novo proprietário da Roma Thomas Di Benedetto voltou a sair com o sabor amargo da derrota frente ao eterno rival. Novamente por 2-1. Mudam apenas os intervenientes.

A Roma começou melhor a partida. A jogar com um meio-campo reforçado constituído por De Rossi, Fabio Simplício, Totti, Erik Lamella e Pjanic e apenas com Borini na frente, seria o antigo jogador do Chelsea (grande jogador por sinal) a criar a primeira onda de perigo numa cavalgada que seria parada com recurso a uma falta perigosa pelo central de 34 anos Biava. O arbitro da partida sancionou apenas com amarelo visto que a falta foi na linha lateral.

O mesmo não teve contemplações ao expulsar o guarda-redes internacional Holandês Maarten Stekelenburg minutos depois. No entanto, creio que existe uma simulação por parte do jogador da Lazio Stefano Mauri. Tudo corria bem à equipa de Edy Reja, treinador que já esteve demissionário mas cujo presidente da Lazio Claudio Lotito fez regressar à posição. Já com o romeno Bogdan Lobont na baliza dos Romanos em troca pelo internacional sub-20 argentino Erik Lamella, o brasileiro Hernandez inaugurou o marcador após conversão de grande penalidade.

A Roma não se ficou e tentou ir em busca do resultado. Totti foi um inconformado durante os 90 minutos mas seria sempre penalizado por entradas duríssimas por parte dos defensores da Lazio (André Dias; Biava; Scaloni). Aos 16″ seria Juan a ganhar uma bola perdida na área, a atirar ao poste e a bola caprichosamente a sobrar para Borini que não desperdiçou à frente das redes, mesmo com um defensor da Lazio a tirar a bola já dentro da baliza. Estava feito o empate. Entraram Ledesma e Hernanes no jogo. Os dois marcaram o ritmo da Lazio perante uma Roma que estava atrevida. Já na 2ª parte, depois de livre de Ledesma seria Mauri a empurrar a bola para o fundo das redes do rival fazendo o 2-1 final. A Roma ainda tentou tudo o que pode e viu a Lazio ficar também reduzida a 10 depois de expulsão de Lionel Scalloni. No entanto seria em vão: o jogo era da Lazio.

A Lazio mantem-se com esta vitoria dentro da luta pelo título. Os Laziale estão em 3ºs a 3 pontos da Juventus e a 6 pontos do Milan. A Roma está em apuros para conseguir o tão desejado lugar europeu: são 6ºs com menos 5 pontos que o Napoli, sabendo de antemão que o Napoli estava novamente a subir de forma.

Outra especulação que surgiu relativamente à Roma é a possibilidade de Luis Enrique substituir Pep Guardiola no comando técnico do Barcelona no final da temporada.

A jogar com um meio-campo alternativo composto por Sulley Muntari, Massimo Ambrosini, Antonio Nocerino e Urby Emanuelson a 10 (este jogador começou a defesa esquerdo, já jogou muitas partidas no meio-campo e aliás, no Milan até foi contratado para jogar a meio-campo, aparecendo agora como 10) Max Allegri foi à Sicília aproveitar o deslize caseiro da Juventus contra o Chievo no Dell´Alpi para renovar a primeira posição.

Allegri deverá ter ficado contente com o que viu. Vitória tranquila frente a um adversário que nem há um mês atrás foi ao Giuseppe Meazza empatar a 4 bolas contra o rival inter, com um hat-trick fabuloso de Zlatan Ibrahimovic. O Sueco voltou às grandes exibições e já leva 18 golos na Serie A deste ano. Quem também se destacou foi Robinho. O brasileiro tem respirado o seu melhor futebol nesta época.

O golo (parece-me irregular) do médio Paolo De Ceglie não foi suficiente para a Juventus ultrapassar o Chievo (está a fazer uma época muito tranquila sendo 8º classificado com 34 pontos). No entanto, os comandados de Antonio Conte podem-se queixar da falta de sorte provocada pela excelente exibição do guarda-redes do Chievo Stefano Sorrentino. De resto, mais uma grande exibição de Pirlo no meio-campo da Juve. Bom a desarmar e como sempre, cheio de classe a construir e a aparecer no sitio certo para o seu técnico tiro de meia distância.

outros jogos:

Parma 1-2 Napoli: Lavezzi resolveu aos 86″ um caso mal parado para a equipa de Walter Mazzarri. No entanto, em véspera de jogo europeu contra o Chelsea em Stamford, o Napoli está a subir de forma, está a subir na classificação (já ameaça o 4º lugar da udinese e o 3º da Lazio) e tem excelentes perspectivas de terminar a época em altas.

Fiorentina 2-0 Cesena – Balão de oxigénio para a equipa de Délio Rossi. Cavou 6 pontos para a linha-de-água. Dá para descansar e preparar melhor a batalha pela manutenção. O Cesena, último com 16 pontos, está claramente condenado. Já vê a manutenção a 13 pontos quando faltam 12 jornadas para o fim da prova.

Bologna 1-0 Novara – O mesmo do jogo anterior. O Bolonha também afastou-se dos lugares incómodos e o Novara, penúltimo com 17 pontos está cada vez mais condenado à descida à Série B.

Inter 2-2 Catania – Mais um jogo inenarrável da equipa de Ranieri. A Europa está por um fio e o Napoli já vai bem acima com 6 pontos de vantagem. André Villas-Boas pode ser soluções e recentemente, o Inter despertou o interesse pelo avançado internacional Bósnio Edin Dzeko.

Liga Espanhola:

Barcelona de “poucos gastos” antes do embate europeu frente ao Bayer de Leverkusen. 3-1 frente a um paupérrimo Sporting de Gijón, onde actua André Castro. Nem com o Barcelona reduzido a 10 devido à expulsão de Piqué. No fim da partida, Messi elogiou Cristiano Ronaldo afirmando que é o português quem tem feito a diferença de 10 pontos que existe entre catalães e madridistas.

Quem não se poupa é o Real de Mourinho. Mais um recital em Santiago Bernabéu. Desta feita, os espectadores foram os jogadores do Espanyol de Barcelona.
Ronaldo festejou o seu 30º golo na Liga e continua impressionante a marcar e a fazer jogar a equipa.
Sami Khedira marcou o 2º, Kaka o 4º e Gonzalo Higuaín voltou a dizer porque é que o Real não o deve vender, somando mais um bis. Higuaín foi posto na rota do Manchester City em troca com Kun Aguero.

Mourinho afirmou no sábado que acha que o argentino (pela sua garra e pela sua eficácia) é o melhor avançado do mundo e diz que este merece “ficar no real para sempre”, tal e qual como, segundo palavras do português, Esteban Granero.

Já Maradona, sogro de El Kun, afirma que o Real é o clube para qual o genro deveria jogar. Para advogar a sua posição, el Pibe diz que com Aguero, Ronaldo poderia chegar aos 60 golos na Liga visto que o Argentino é muito bom a prender as defesas contrárias. De facto.

Creio que Higuaín não deverá sair do Real. É de facto um killer à moda antiga e as estatísticas provam-no: Higuaín é o jogador que precisa de menos tempo e de menos toques na bola para fazer um golo. Com o Aguero, o Real não ficava a perder é certo: perderia em eficácia, ganharia um enorme desiquilibrador como o é Aguero.

Outros jogos:

Sevilla 1-1 Atlético de Madrid – Empate entre duas equipas que querem um lugar europeu mas que neste momento estão longe dos seus desejos. Sevilla e Atlético empataram no Sanchiz Pizjuán a 2 bolas com golos de dois antigos jogadores de equipas portuguesas: Toto Salvio para os madrilenos aos 9″ e Baba para os Sevilhanos aos 54. Mantem-se ambos na 10ª e 11ª posição com 33 pontos, a 4 de 5º (Athletic de Bilbao) e 6ª (Malaga). Ambos venceram.

José António Reyes voltou ao seu clube de origem e já recebeu rasgados elogios de Joaquin Caparrós que hoje apelidou o antigo jogador de Benfica, Arsenal, Real e Atlético de Madrid como “puro talento” – anotamento meu: um puro talento de preguiça!

Athletic Bilbao 2-0 Real Sociedad – Depois de alguns a jogar a Liga Europa e se o Athletic demonstrasse pretensões à Liga dos Campeões. Tal resultado poderá estar a caminho do país basco. O Athletic está a apenas 1 ponto do Levante e a 6 do 3º que é o Valência. O Levante joga em Málaga para a semana e o Athletic recebe o Osasuna (8º com menos 2 pontos) numa jornada que pode ser de confirmação para alguns ou de reviravolta nos lugares europeus.

Liga Francesa:

Paris St Germain 4-1 Ajaccio – Tarde de glória para os comandados de Carlo Ancelotti. Goleada por 4-1 com Menez, Matuidi, Thiago Motta e Javier Pastore no 11. O argentino haveria de marcar e partir tudo como é seu apanágio. O PSG voltou à liderança depois de ter visto o Montpellier empatar em Dijon. 1 ponto é a vantagem que os parisienses tem sobre a equipa do sul à passagem da 26ª jornada.

Lille 2-2 Auxerre – O campeão em título Lille poderá ter dito adeus ao título com o empate caseiro frente ao “aflito” Auxerre. Eden Hazard pôs o Lille em vantagem com 2 golos. Para os 10 minutos finais estariam guardados os golpes de teatro que iriam dar o pontinho aos homens comandados pelo antigo internacional francês Laurent Fournier com dois golos do lateral Hengbart e do central Ben Sahar. O Auxerre continua abaixo da linha de água, numa clara passagem do 8 ao 80 nesta temporada.

Fora dos lugares europeus continuam Lyon, Marseille e Bordéus. Todos perderam: os primeiros em Nancy por 2-0, os segundos em casa frente ao Toulouse e e os terceiros em casa frente ao Nice. O Lyon é 7º com 40 pontos, o Marseille 8º com 39 e o Bordéus 9º com 36.

Bundesliga:

À 24ª jornada, o cenário não poderia estar tão positivo para o Borussia de Dortmund e para o seu treinador Jurgen Klopp no plano traçado pela equipa para a renovação do título. Vitória por 2-1 em casa frente ao Mainz, com um golo de brilhante do polaco Kuba (tem um nome impressionantemente difícil de escrever) aos 26″. O Mainz ainda reagiu aos 74″ com um golo do internacional egípcio Mohammed Zidan mas aos 77″ seria o internacional Japonês Kagawa a dar a vitória aos homens de Dortmund, que, a esta fase da temporada jogam um futebol muito bonito.

Na Bayer Arena, o Leverkusen estragou os planos ao Bayern. Kiessling e Bellarabi deram o mote com dois fantásticos golos nos minutos finais. Bom prenúncio para um bom jogo em Nou Camp?

Outros jogos:

Freiburg 2-1 Schalke o4 – Quem saiu definitivamente das contas pelo título foi o Schalke. Os homens de Gelsenkirchen foram perder ao terreno do aflito Freiburn por 2-1 e agora estão a 11 pontos da liderança.

Na luta pela UEFA, o 5º (Werder Bremen) perdeu 1-0 contra o Hertha de Berlim no Olypiastadium enquanto o Estugarda (7º) foi golear o Hamburgo por 4-0 fora.

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Vi 4 jogos em sistema de zapping. Manchester United vs Benfica, Napoli vs Manchester City, Real Madrid vs Dinamo de Zagreb e Bayern de Munique vs Villareal

Empate com cheirinho a vitória em Old Trafford, num grande jogo de futebol.

Exibição muito solarenga do Benfica que valeu praticamente a qualificação para a próxima fase no 1º lugar do grupo! Exibição personalizada tanto na defesa como no ataque. O Benfica capitalizou muito bem os erros do Manchester United e o Manchester United continua a jogar bastante mal.

Ferguson voltou a inventar. Não sei se é inventar ou se Ferguson tem mesmo um oráculo que lhe permite saber antecipadamente que vai conseguir passar este grupo a jogar com tácticas erradas e com jogadores trocados nas suas posições. O Manchester United anda nitidamente a jogar todos os jogos da Champions com equipas de 2ª linha ou com jogadores de 1ª em posições que não são as suas. Já foi assim na Luz – em Manchester repetiu-se a dose.

A começar pela baliza: Di Gea é o responsável pelo 2º golo do Benfica. Na defesa, Phil Jones ainda não justificou em nada os 22 milhões que o United deu por ele ao Blackburn e Rio Ferdinand já não serve para todas as encomendas. No meio campo, Ferguson volta a apostar no duplo pivot defensivo constituído por Carrick e por Fletcher. Fletcher é um jogador nulo e cada vez mais acredito que só tem espaço no plantel do United porque é Escocês. À sua frente um Ashley Young que não rende nada no meio comparado com aquilo que rende numa ala, um Nani à esquerda que só não fez mais porque Maxi Pereira recorreu à agressividade e muitas vezes à falta para parar o extremo português e à direita Valência, outra nulidade neste Manchester United. Na frente Dimitar Berbatov, foi uma boa aposta para este jogo pela exibição que o Búlgaro fez e pelo golo que marcou, mas com a sua mania de adornar os lances poderia ter feito muito mais na 2ª parte.

Este United continua a revelar um défice claro: não tem um organizador de jogo.

Na equipa do Benfica, o segredo deste jogo residiu na forma como se defendeu. A defesa esteve impecável. Enquanto Luisão esteve em campo, o Manchester não ganhou o jogo aéreo na área encarnada. Pelo chão, o Manchester demorava muito a rematar à baliza. Witsel e Javi Garcia estiveram muito bem no apoio aos laterais para conter os ímpetos tanto de Nani e de Valência como para controlar as subidas em apoio dos laterais Fábio e Evra. Quando foi preciso, até Rodrigo e Pablo Aimar estavam na entrada da área a impedir que as segundas bolas do United fossem transformadas em tiros de meia-distância.

No ataque, o Benfica marcou porque aproveitou duas falhas da equipa adversária. Jorge Jesus tem razão quando diz que o Benfica tem como forte o contra-golpe. O contra-golpe do Benfica é muito forte porque Pablo Aimar o torna muito forte, Nico Gaitan é um jogador arrasador no 1 com 1 e Rodrigo é um avançado muito mais móvel que Cardozo. É certo que o golo madrugador do Benfica teve uma influência crassa no jogo: quem se põe a vencer o United em casa aos 3″ arrisca-se obviamente a fazer tremer os comandados de Ferguson. O Benfica fez tremer o United, muito embora os primeiros 10 minutos da 2ª parte tenham sido um autêntico massacre à baliza de Artur, que mais uma vez fez uma exibição de alto gabarito.

Declarações de Sir. Alex Ferguson no flash-interview: “It’s a cruel game at times. With their goal coming so early it really took the wind out of our sails. But when we got going we got tempo and we played really well and we should have been three up at half time. We conceded two freakish goals. We played very well tonight, some really good football so I can have no fault with my players at all. If we hadd held on to the lead for a few minutes after we had scored I think we would have won.

Basel is going to be a hard game. The chips are down but I have every confidence in my team. We might not get top of the group but what we need to do is win in a good style.”

http://video.rutube.ru/4543fbf0e419544727cd91eeeee9d7e0

Com a dupla de “irmãos Frei” (na cabeça de Jorge Jesus) a accionar rapidamente um 2-0 para a turma Suiça em 15 minutos, o Basileia parecia estar no bom caminho para levar derrotada com facilidade a turma romena do Otelul Galati.

Aos 37″, Marco Streller haveria de elevar a contagem para 3-0 mas uma boa reacção dos romenos na 2ª parte haveria de por em sentido os Suiços, com golos de Giorgiu aos 75″ e Antal aos 81″. Mesmo assim, o Basileia venceu por 3-2 e recebe em casa o United na próxima jornada, podendo fazer história no clube caso consiga vencer a turma Inglesa.

Grupo B

O Lille foi ganhar de forma surpreendente ao terreno do CSKA de Moscovo por 2-0 e alimentou assim as hipóteses de se qualificar para a próxima fase num grupo em que o Inter garantiu hoje a qualificação com um empate a 1 bola no terreno do Trabzonspor.

Um auto-golo de Vasili Berezutsky e um golo de Sow na 2ª parte deram um balão de oxigénio à equipa Francesa.

Em Trabzon, o Inter arrancou um precioso empate que garante a qualificação. Ricky Alvarez inaugurou o marcador aos 18″ e Halil Altintop empatou 5 minutos depois.

Trabzonspor (6 pontos) e Lille\CSKA (5 pontos com predominância para os Franceses) partem para a última jornada com hipóteses de discutir a qualificação. O CSKA de Leonid Slutsky terá obviamente uma espinhosa missão, pois precisa de vencer o Inter no Giuseppe Meazza em Milão.

O Lille recebe o Trabzonspor em casa e como tal prevê-se um grande jogo de futebol.

Grupo D

Em Lyon, o Ajax carimbou praticamente a passagem aos oitavos de final com um empate a 0 bolas com o Lyon.

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Em Madrid, Mourinho promoveu um dia de folga para os seus principais artistas. E mesmo assim, deu 6 ao Croácia Zagreb.

Platini continua a ter o veneno vincado dos seus actos. O Dinamo de Zagreb é uma das equipas que beneficia do novo esquema de qualificação para a Champions. Numa fase de grupos, a equipa Croata do Português Tonel ainda não marcou qualquer ponto (e arrisca-se a não marcar qualquer ponto) e teve que vir a Madrid receber 6 para marcar os seus primeiros 2 golos na competição. O score do Zagreb é absolutamente vergonhoso para uma Champions, que nestes moldes perde obviamente competitividade: em 5 jogos os croatas averbaram 15 golos e apenas somaram 2.

Mourinho deu descanso à sua 1ª linha. Pelo cansaço acumulado de alguns jogadores no jogo do passado sábado contra o Valência e pela falta de importância deste encontro (O Madrid já estava apurado) Mourinho optou por colocar Antonio Adán na baliza; a defesa constituída por Fábio Coentrão na esquerda (excelente jogo do Português pelo que vi; muito incisivo a romper pela esquerda como é seu apanágio) uma dupla de centrais inédita constituída por Raphael Varane (talentoso este miúdo; tem tudo para ser um dos melhores centrais do mundo: é alto, é eficaz no jogo aéreo e no desarme; é tecnicamente excelente, no que toca por exemplo a sair a jogar) Sérgio Ramos (depois Raúl Albiol) e Lass Diarra na direita (o francês também esteve muito bem numa posição que não lhe é estranha); no meio-campo, Nuri Sahin, José Callejón, Mezut Ozil e Xabi Alonso e na frente a dupla Benzema\Higuaín.

Aos 8 minutos de jogo, o jogo já estava resolvido com um 3-0 para os madrilenos: golos de Benzema, Callejón e Higuaín, este último, vindo de uma excelente iniciativa do Argentino, que diga-se, continua completamente on-fire. Até ao final da 1ª parte, e já quase num ritmo de descompressão viria o 4º golo por intermédio de Ozil aos 20″. Começava-se a sentir pena do Croácia Zagreb, que, não saiu do Santiago Bernabéu com uns 10 porque Ronaldo não saiu do banco.

Na 2ª parte, viu-se um Zagreb mais afoito para tentar reduzir a desvantagem. No entanto, o Real aumentou a contagem mais duas vezez por intermédio de Callejón (este extremo aproveita com bom grado todas as oportunidades que Mourinho lhe dá para sedimentar a sua posição no plantel merengue) e novamente por Karim Benzema. O Zagreb marcou por duas vezes já nos minutos finais por Beqiraj e Tomecak, num jogo, onde perante o desiquilibrio mais que imanente de potencial entre as duas equipas, o Zagreb não conseguiu complicar em nada a tarefa do Real. Ironia das ironias, a agressividade que os croatas deviam ter imprimido no acto defensivo nos minutos iniciais do jogo para tentar dificultar a vida aos madrilenos, acabou por aparecer em clara demasia na 2ª parte.

Feliz da vida estava o jovem Adán no final do encontro: “I am happy to play, especially as it does not happen very often. But I am young and I enjoyed it. It was a simple game but our two defensive errors have resulted in goals. I am a realist, and the I am always learning from Iker Casillas, who is the best. I will make the most of my opportunities in these kinds of games.”

Visivelmente feliz era José Mourinho:”It was a perfect night, in which some players have been able to relax and others enjoy minutes. We were able to give minutes to people who deserve it, working for it and it worked well.
Sometimes you have to concede goals, so it is much better if you concede when you have scored six and not in the knockout rounds. It is unfortunate for my goalkeeper Antonio Adán, who conceded two goals in a game where he had nothing to do.”

José Callejón também partilhava do mesmo sentimento:”I have waited for my opportunity to play in the first team, but it’s difficult as the team has been playing so well. But tonight I gave it my all and tried to show the coaching staff and my teammates that I’m here. We are going through a major stage in UEFA Champions League and we must continue to maintain this form.
I am very happy that we have closed out the group as winners. We played well and want to give the thanks to the fans for their support.”

Grupo A

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Noite mágica no San Paolo a fazer lembrar os bons velhos tempos de Diego Armando Maradona, desta feita, pela mão de um eslovaco e de um Uruguaio.

Esta equipa do Napoli é qualquer coisa de sensacional. O futebol por si praticado, a entrega ao jogo, a vontade de triunfar e o seu talento faz desta equipa uma coisa do outro mundo.

O poderoso City não teve argumentos para contrariar a excelente organização defensiva do Napoli que abafou por completo Mario Balotelli, colmatada em muito pelos venenosos contra-ataques onde Hamsik e Lavezzi irritavam e desorientavam em larga escala os defensores do City.

Do jogo do City, pontuado como é costume pelo ratinho David Silva, jogadores como Dzeko e Nasri não apareceram na partida e Balotelli teve uma noite completamente desinspirada à excepção do golo que marcou aos 33″.

Do outro lado, Christian Maggio foi o perigo que costuma ser no flanco direito – um autêntico quebra cabeças para Kolarov, principalmente quando o Sérvio se aventurava em demasia no seu flanco. Hamsik é aquele maestro que marca os tempos de jogo desta equipa e até hoje ainda não consigo perceber como é que clubes que tem um enorme défice neste tipo de jogadores como o United ou o Milan ainda não foram buscar este pequeno génio do esférico. Lavezzi também fez um jogo soberbo e claro está, Edinson Cavani: para mim o melhor ponta de lança da actualidade.

No outro jogo, jogo quase de descanso para o Bayern de Munique. 3-1 sobre o Villareal. O Bayern adiantou-se no marcador como lhe competia nos primeiros 25 minutos com golos de Ribery aos 3″ e Mario Gomez aos 23″. O Villareal ergueu-se na 2ª parte e ainda reduziu para 1-2 aos 50″ por Jonathan DeGuzman, mas o jogo seria sentenciado aos 69″ novamente pelo internacional Francês Frank Ribery.

Arjen Robben parece-me um jogador mais sólido do ponto de vista motivacional após ter recuperado da última lesão. Mário Gomez está a tornar-se um caso muito sério no Bayern, mas quem me encheu os olhos por completo foi o internacional Austríaco de apenas 19 anos David Alaba. Depois de uma fase em que era sistematicamente utilizado na esquerda ora como defesa ora como médio interior esquerdo, Alaba aparece com Jupp Heynckes a distribuir jogo no centro do terreno e pode-se assumir como o grande patrão do meio-campo Bávaro. Gostava de ver um meio-campo do Bayern com Alaba, Schweinsteiger e Kroos em simultâneo.

As contas deste grupo ainda não estão fechadas. O Bayern apurou-se. Soma 13 pontos. Napoli tem 8 e Manchester City tem 7. Villareal tem 0 pontos e vistas bem as coisas o seu score não é muito diferente do Croácia Zagreb pois tem 2 golos marcados e 12 golos sofridos: nota péssima para o 4º classificado da Liga Espanhola na época passada.

Na próxima jornada, o Villareal recebe o Nápoles enquanto o Manchester City recebe o Bayern. Os Citizens terão que vencer ou empatar, esperando para tal que o Nápoles perca ou empate o seu jogo em Espanha.

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