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assim se faz história na UEFA

Papiss Cissé dá a eliminatória aos magpies no último minuto da partida.

Lazio e Stuttgart jogaram a 2ª mão perante um Olímpico vazio por ordem da UEFA. A Lazio foi castigada com jogos à porta fechada por mau comportamento dos adeptos. Caso amanhã o sorteio dite um Benfica vs Lazio, devido ao castigo dos Laziale e ao possível castigo do clube encarnado devido ao comportamento dos adeptos no jogo contra o Spartak de Moscovo (Champions) a eliminatória entre estas duas equipas poderá jogar-se à porta fechada.
Delicioso momento televisivo para quem viu. Jogo em silêncio. Podia-se perfeitamente perceber o que os jogadores costumam falar entre si em campo, facto que não conseguimos perceber quando os estádios estão cheios.

O mesmo se passou no Estádio Ataturk em Instambul, desta vez devido ao mau comportamento dos adeptos do Fenerbahce.

Admirável prestação dos Romenos do Steaua de Bucareste nos dois jogos contra o Chelsea. A fazer lembrar o Sporting na época passada em Manchester. O sonho dos Romenos esteve quase concretizado.

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futeboladas

Jornadas do fim-de-semana das principais ligas europeias, Liga dos Campeões e Liga Europa.

Começo pela Premier League, como habitual.

Premier League:

Ver aqui os highlighs do empate do Manchester City frente ao Sunderland a 3 bolas.

Emoções ao rubro no sábado no City of Manchester. No entanto, o empate (à luz da vitória do Manchester United em Blackburn esta noite) faz com que o City fique a 5 pontos do rival de Manchester e comece a ficar longe do sonho do título.

O arejado Sunderland de Martin O´Neill foi ao City of Manchester incomodar a “fraca” equipa de Mancini. E poderia ter trazido de Manchester muito mais que um empate não fosse a reacção tardia dos homens de Manchester. Na primeira parte, o sueco Sebastien Larsson e o dinamarquês Niklas Bendtner deram toques escandinavos à revolução do Sunderland em Manchester. No entanto, uma grande penalidade convertida por Balotelli iria manchar uma exibição perfeita dos Black Cats na 1ª parte.

O mesmo duo iria elevar a contagem para 3-1 aos 55″. É impressionante como Sességnon consegue fugir a uma entrada duríssima de Yaya Touré no meio campo e como consegue oferecer a Bendtner a hipótese de servir Larsson para o 3º golo da equipa.

Até que Mancini largou Tevez em campo e deixou o argentino a jogar no ataque com Dzeko e Balotelli. O City acordou de forma tardia mas ainda teve tempo para empatar a partida nos 5 minutos finais por intermédio de Balotelli e Kolarov.

Seriam precisamente estes dois jogadores o foco principal da partida. Corria o minuto 63 da partida quando o italiano e o sérvio se desentenderam na marcação de um livre directo.

Ver aqui o incidente

O internacional italiano não ficou agradado com o facto do sérvio ter puxado a bola para si para bater o livre em questão e tiveram que ser os colegas de equipa a afastar o avançado do celeuma. No entanto, registo aqui que o árbitro da partida deveria efectivamente ter mostrado o cartão amarelo aos dois jogadores do City, atitude que foi aberta pela FA depois do precedente gerado por Kieron Dyer e Lee Bowyer em 2004\2005, quando os ditos jogadores (no Newcastle) andaram à porrada no meio de um jogo da liga inglesa e foram expulsos.

Quem não ficou agradado com a situação assim como com a performance dos seus jogadores na partida foi Roberto Mancini.
No entanto, Mancini tem aparecido com algumas declarações contraditórias. Se no flash-interview posterior ao jogo do Sunderland o treinador italiano afirmou (como se pode ouvir no video acima postado) que o City continua na luta pelo título, hoje, o mesmo, já veio afirmar que caso o City perca o próximo jogo diz adeus ao título inglês.

Quem aproveitou a escorregadela do City foi precisamente o City. Devido à limitação que a WordPress impõe ao nível de postagem de videos (apenas aceita videos de youtube) ainda não disponho de imagens deste jogo.
O Manchester United venceu o Blackburn fora por 2-0 com golos de António Valência e Ashley Young. O equatoriano fez uma partida brilhante e continua a merecer a titularidade que Sir. Alex Ferguson lhe tem concedido nas últimas semanas. Foi uma vitória muito difícil para o United. Não que o United não tenha castigado o Blackburn durante toda a partida porque castigou, mas porque o United só conseguiu chegar aos golos nos 10 minutos finais.

Na imprensa têm surgido notícias que dão conta de aceleradas rondas de negociação entre o Manchester United e o empresário de Arjen Robben para que o internacional Holandês troque Munique por Manchester na próxima temporada. Robben termina contrato em 2013 mas tem muitos interessados em Inglaterra. À cabeça, Manchester City, Chelsea e Manchester United. Como o Bayern não pretende perder o jogador (ou perder o jogador a um preço muito inferior aquilo que ele efectivamente poderá render aos cofres bávaros) a imprensa alemã afirma que Robben já deverá ter renovado com o Bayern até 2015, informação que ainda carece de confirmação por parte da direcção bávara.

Robben é o 2º internacional holandês veículado como reforço do Manchester United para a próxima temporada. Na semana passada, especulou-se que Klaas-Jan Huntelaar não iria renovar contrato com o Schalke 04 para poder rumar a custo zero para Old Trafford.

Aston Villa 2-4 Chelsea

Grande vitória do excelente em Villa Park. Grande jogo de futebol em Birmingham. Grande onda de solidariedade entre futebolistas e adeptos para com o internacional Búlgaro Stilyian Petrov, jogador do Aston Villa.

Vamos por partes:

Grande jogo do Chelsea de Di Matteo na ressaca da vitória europeia contra o Benfica na luz (já lá vamos).

O Chelsea assegurou a permanência na luta por um lugar na Champions com uma fabulosa exibição colectiva que efectivamente vinga a derrota caseira por 3-1 contra o Aston Villa no passado mês de Dezembro. Até deu para Fernando Torres fazer o gosto ao pé aos 90″.

Adeptos e jogadores das duas equipas uniram-se para dar força a Stilyian Petrov. O internacional Búlgaro está a lutar pela vida em virtude do diagnóstico médico que lhe traçou uma leucemia melóide aguda. Petrov confessou que a sua luta é inspirada na mesma luta pela vida que Fabrice Muamba passou há 2 semanas quando teve um colapso cardíaco em pleno relvado de White Hart Lane. Segundo palavras do jogador: “Vi a foto de Muamba e isso inspirou-me muito. – Depois dirigiu-se aos fans do Aston Villa e agradeceu todo o apoio que os adeptos do clube de Birmingham e que todos os colegas de profissão lhe estão a desejar.

Os adeptos do Villa não se fizeram rogados e ao minuto 19 (número da camisola de Petro) fizeram questão de cantar e saltar em conforto ao problema que afecta a vida do futebolista Búlgaro. O momento da ovação pode ser visto aqui no site do Jornal A Bola. O futebol é feito destas emoções. Força Petrov!

É o 2º caso recente de um jogador que está a lutar contra uma doença cancerígena. Há uns meses atrás o jogador do Barcelona Eric Abidal conseguiu vencer um tumor no fígado.

Na específica luta pela Champions League, o Chelsea aproveitou a derrota do Arsenal no derby de Londres contra o Queens Park Rangers.

A equipa de Arsène Wenger parecia embalada para o 3º lugar pois já não perdia desde o início de Fevereiro. No duelo contra o aflito Queens Park Rangers, o franco-marroquino Adel Taarabt (jogador que prometia muito para esta época mas que acabou por gorar as expectativas de quem o considerava um fenómeno; já foi pretendido por Chelsea e Manchester United) abriu o marcador com uma espectacular rotação sobre o belga Thomas Vermaelen e consequente finalização sob pressão de Laurent Koscielny. No 2º jogo em branco para Robin Van Persie, seria Theo Walcott a marcar aos 37″ para a equipa de Wenger. Samba Diakite haveria aos 66″ de dar a tão desejada vitória para os homens de Mark Hughes que com esta vitória voltou a subir a linha de água em troca com o Blackburn.

Tottenham 3-1 Swansea

Quem também aproveitou a derrota do Arsenal foi o Tottenham. Frente a um Swansea que costuma fazer bons jogos contra os lá de cima, o Tottenham “vestiu o fato macaco” nos minutos finais (golos de Adebayor aos 74 e 85) mas começou a partida com um smoking de gala oferecido por Rafael Van der Vaart. Soberbo golo do Holandês que decerto irá pontificar nos melhores da Liga 11\12.

Na 2ª parte veio a resposta por parte do médio ofensivo Islandês Golfy Sigurdsson. Na mesma escala de espectacularidade do golo de Van der Vaart.

O Tottenham colou-se ao Arsenal com 58 pontos. O Chelsea é 5º com 53.

Outros jogos:

Wigan 2-o Stoke – A equipa de Roberto Martinez continua na sua luta contra a despromoção. Mais uma vitória importantíssima que até poderia ter dado para sair dos lugares incómodos não fosse a vitória do Queens Park Rangers contra o Arsenal. Antolin Alcaraz (ex-Beira-Mar) abriu a contagem.

Wolverhampton 2-3 Bolton – Jogo de aflitos de Owen Coyle venceu e aproveitou para dedicar a Fabrice Muamba. 10 minutos finais loucos. Se Michael Kightly tinha aberto o marcador para os da casa aos 55″ e Martin Petrov tinha empatado aos 65″ por intermédio de uma grande penalidade, o Bolton virou o marcador aos 80″ por intermédio do defesa espanhol Marcos Alonso. Aos 84″ seria Kevin Davies a elevar para 3-1 para 4 minutos depois o Wolverhampton reduzir para 2-3. O Wolverhampton está a ficar numa situação ruinosa. 6 são os pontos que separam o wolves do primeiro lugar acima da linha-de-água.

Newcastle 2-0 Liverpool – Os magpies não desarmam da luta pela europa. Venceram o pobre Liverpool por 2-0 com dois golos de Papiss Cissé. O avançado contratado no mercado de Janeiro ao Freiburg da Bundesliga já leva 7 golos desde que chegou a Newcastle e promete (pela sua veia goleadora e pela sua força e rapidez) ser um dos melhores marcadores da Premier League na próxima temporada.

O Liverpool de Dalglish já não ganha há 6 jornadas. A última vitória dos Reds foi no derby de Liverpool em Anfield no dia 25 de Fevereiro. O Liverpool já confirmou que Dalglish não será o treinador da equipa na próxima temporada.

Liga Espanhola:

Mais um rolo compressor do Real para o campeonato. Inacreditável. O Real marcou 15 golos no espaço de uma semana. 5 contra a Real Sociedad, 3 na deslocação ao APOEL para a Champions e mais 5 no Osasuna. É de realçar que o Osasuna está a fazer uma época sensacional, sendo 6º classificado (lugar que dá acesso à Liga Europa).

A exibição de Cristiano Ronaldo não merece comentários. Talvez a mais perfeita da sua carreira. Rápido nos flancos a fazer em água a cabeça de Javier Flaño. O lateral espanhol não ganhou um duelo em drible ao português. Aquele golo formidável do meio da rua e a assistências para Benzema e Higuaín. Benzema com aquele golo “à van basten”. Mesmo existindo 6 pontos de avanço e um clássico por disputar em Nou Camp, mesmo que o Real perca contra o Barça, dúvido que o título fuja à equipa madrilena.

O Barça recebeu o Athletic num jogo que causou alguma polémica em Espanha. Isto porque o Athletic cedeu às pretensões do Barça em jogar no sábado à noite. Como é sabido o Athletic jogou na quinta-feira à noite frente ao Schalke 04 na Alemanha e o Barça joga amanhã frente ao Milan para a Liga dos Campeões. O Athletic queria jogar no domingo, o Barça (por razões óbvias) no sábado. O Athletic preferiu abdicar do descanso entre partidas para ter mais um dia para descansar para o jogo da 2ª mão na quinta-feira e cedeu o domingo pelo sábado ao Barça pois entendeu que o Barça necessitaria mais do jogo no sábado. Para a comunicação social, esta alteração entendeu-se como um favor dos bascos aos catalães visto que a equipa de Bielsa há muito que já desistiu de um lugar europeu por via do campeonato para poder lutar pela vitória na Liga Europa.

Dentro de campo o Barça venceu confortavelmente por 2-0 e manteve a perseguição ao Madrid. Messi marcou o 36º da temporada na Liga espanhola e está a 1 de Cristiano Ronaldo. O Barça joga amanhã frente ao Milan em Nou Camp com um 0-0 da 1ª mão (irei abordar mais à frente). Pep Guardiola avisou hoje na conferência de imprensa que antecede o jogo que o Milan é uma equipa capaz de marcar fora, logo, o Barça deverá ter atenções redobradas.

Outros jogos:

Valência 1-1 Levante – No açucarado derby de Valência, Valência e Levante partilharam um ponto. Um ponto que serviu mais as pretensões do Valência do que as pretensões do Levante. O Valência é 3º com 48 pontos e o Levante 5º com 45. O Levante não conseguiu chegar aos lugares da Champions mas aproveitou a derrota caseira do Málaga (4º) frente ao Bétis.

Atlético de Madrid 3-0 Getafe – O Atlético de Madrid também aproveitou as derrotas de Málaga e Osasuna para se chegar aos lugares europeus. Os madrilenos bateram em casa o Getafe por 3-0 com golos de Falcão, Sálvio e Adrián. O jovem avançado espanhol tem sido bastante cobiçado nas últimas semanas. Há quem diga que o Chelsea e o Inter estão com os olhos postos na sua contratação. Adrián confessou em entrevista ao jornal Marca que está muito bem no Atlético e que pretende fazer coisas boas no clube madrileno.

Sporting de Gijón 1-2 Zaragoza – Em duelo de aflitos, Hélder Postiga marcou aos 37″ e Lafita decidiu aos 90. O Português já leva 7 tentos na Liga e tem sido muito útil ao clube da Rioja. O Zaragoza ainda está debaixo da linha-de-água no 18º lugar com 28 pontos, menos 4 que o Villareal. O Sporting de Gijón de André Castro está a um passo da despromoção.

Na próxima jornada:

– O Real recebe o Valência no Santiago Bernabéu. Com 3-0 de vantagem na eliminatória contra o APOEL será capaz Mourinho de fazer rodar a equipa tendo em conta a estabilidade do 1º lugar na Liga? O Valência precisa de vencer para não complicar as contas do 3º lugar.
– O Barça vai a Zaragoza com a equipa da casa a precisar de pontos.
– Outro jogo em destaque na luta é o Levante vs Atlético de Madrid. O Levante precisa de segurar o seu lugar europeu perante um Atlético que irá terminar em sprint o campeonato. 3 são os pontos que separam as duas equipas.

Liga Italiana:

Um dos jogos da semana em Itália.

Em primeiro lugar há que dar realce à curiosa abordagem táctica da Juve de António Conte. 3x5x2 é o modelo utilizado regularmente por Walter Mazzarri no Napoli. Esta táctica e a utilização de determinados jogadores nela por parte de Conti tem variadas explicações: aniquilibrar o adversário por via do equilíbrio táctico e de uma marcação homem a homem por parte da Juve; a colocação nas alas de dois jogadores de cariz defensivo (De Ceglie à esquerda e Lichsteiner à direita) de modo a parar a rapidez e influência no contra ataque dos alas do Napoli (Maggio e Zuñiga) 3 centrais (Bonnucci, Chiellini e Barzagli) para travar a influência de Cavani e Lavezzi. Duelo de meio campo entre Pirlo\Marchisio e Inler\Gargano e Hamsik. A dupla do meio campo da Juventus levou a melhor durante quase toda a partia (Hamsik foi nulo) e Cavani\Lavezzi foram anulados com facilidade pelo trio de centrais da Juve. Pirlo e Marchisio construíram quanto quiseram e Arturo Vidal foi o joker da partida. Quando Conte precisou de atacar, tirou Lichsteiner e meteu Cáceres e o Uruguaio deu outra profundidade ao ataque.

Não sei quantos poderiam ser; o mais justo é que tivessem sido uns 5 ou 6 dadas as oportunidades que a Juventus teve durante os 90 minutos. Pirlo meteu pelo menos três bolas de golo na cabeça dos seus colegas e em conjunto com Marchisio faz com que a Juve tenha dois excelente executantes ao nível da temporização atacante. Arturo Vidal mascarou-se de Eljero Elia no 2º golo da Juve. Está um craque este Chileno de 24 anos. E Del Piero entrou para acabar com o pouco que existia do Napoli na partida. No entanto, o jogou terminou com a justa expulsão de Zuñiga depois de uma agressão a Andrea Barzagli.

A Juve ficou agora a 2 pontos do Milan. O Napoli é 4º com 48 pontos e continua às portas da Liga dos Campeões. As duas equipas ainda jogarão mais uma vez esta época. Será no dia 20 de Maio no Olímpico de Roma para a final da Taça de Itália. Se pudesse distribuir os títulos pelas aldeias, não me importava nada (pelo lindo futebol que ambas as equipas praticam) que o Milan vencesse a Champions, que a Juventus vencesse o título e que o Napoli vencesse a Taça de Itália.

Boa nova para Juve é o facto do avançado Alessandro Matri e do defesa Leonardo Bonucci terem renovado com o clube dos Agnelli.

O Milan foi à Sicilia enfrentar o Catania e perdeu pontos para a Juve. Sem grandes folgas entre duelos europeus, Max Allegri apenas fez duas alterações ao onze habitual: tirou El-Sharaawy e Kevin Prince Boateng (entraram ambos na 2ª parte quando o Milan já empatava) e colocou em sua vez Alberto Aquilani e Ambrosini. Perante o potencial de ambos os jogadores, este tipo de substituições não fazem o Milan perder de qualidade e isso é uma das virtudes deste plantel dosJuanmilaneses: é rico em soluções de qualidade e como tal poderá enfrentar 2 frentes ao mesmo tempo sem grandes deslizes.

Não aconteceu na Sicília. O Catania que até está a fazer uma boa época conseguiu sacar um empate ao líder da prova.
Na 1ª parte, destaque para as belíssimas defesas de Juan Pablo Carrizo aos pés de Emanuelson e Zlatan Ibrahimovic. O Argentino não evitou o golo de Robinho aos 37″ mas foi crucial para levar a equipa para o intervalo a perder por 1-0 quando poderia estar a perder por 2 ou 3. No golo do brasileiro, os créditos vão todos para Zlatan: só um jogador da sua categoria é que consegue manter aquela bola jogável e ainda assistir um colega de equipa para golo. O Sueco está (quanto a mim) a fazer a melhor época da sua brilhante carreira!

Na 2ª parte tudo mudou. O Catania começa com um golo muito mal anulado ao argentino Alejandro Gomez. Como se pode ver nas imagens, tanto Bonera como Abate poem em linha o extremo do Catania. A malta do ataque do Catania não desistiu e passados uns minutos (mesmo depois de Antonini ter dado o corpo ao manifesto a remate de Pablo Barrientos) empatou por intermédio de Spolli num lance em que Bonera e Ambrosini foram completamente “comidos” e Méxes ficou impávido e sereno ao ver Spolli nas costas a emendar para a baliza de Abbiati.
Minutos mais tarde, o Milan pode-se queixar de um erro de arbitragem grosseiro. No lance de Robinho é nítido que Marchessi vai tocar no esférico para além da baliza (mais dentro do que fora). O lance em si é lindo e tem novamente o toque de Zlatan na assistência. O trabalho de Robinho também é fantástico pois deixa dois defesas do catania pregados ao chão no momento do remate. Merecia mais o brasileiro.
O jogo acabou como tinha começado: mais duas fantásticas defesas de Carrizo (para mim o homem do jogo em conjunto com Bonera e Zlatan) e uma perdida incrível do Chileno Felipe Seymore na última jogada da partida).

Foi provavelmente um dos melhores jogos do ano na Série A se bem que o Inter vs Génova desta jornada e os jogos entre Inter e Palermo (de Giuseppe Mezza) e o derby Romano da 2ª volta também foram grandes jogos.
Para finalizar, os dois indesculpáveis erros de arbitragem que felizmente não beliscaram o resultado final. Caso os dois lances fossem validados, seria o empate a 2 bolas. Todavia, o Milan, como está a lutar pelo título foi o clube que se queixou da arbitragem e segundo as declarações do seu administrador Adriano Galliani, o clube milanês prepara-se para pedir à Federação Italiana de Futebol que coloque arbitros de baliza nas partidas da Série A.Pale

A meu ver é uma ideia estaparfúrdia do administrador do Milan pois o referido sistema não está a ter os resultados desejados nos testes que se tem verificado nas competições europeias. Prova disso recentemente foi o penalty que não foi visto a favor do Benfica frente ao Chelsea por mão de Terry, e os penaltis inexistentes assinalados contra o Sporting nos jogos contra City e Metalist na Liga Europa, o primeiro onde o arbitro de baliza não se pronunciou pelo facto do lance ter sido fora de área do Sporting e o 2º onde o arbitro de baliza indicou ao arbitro principal de uma falta inexistente por parte de Rui Patrício.

Para finalizar, hoje circulou a notícia de que António Cassano teve alta médica para regressar à alta-competição depois do problema que teve após o jogo contra a Roma no final do ano passado. No final dessa partida que o Milan viria a ganhar no Olímpico por 3-2, já no voo de regresso para Milão Cassano sentiu-se mal e o avião teve que aterrar de emergência em Bolonha para que Cassano fosse imediatamente conduzido ao hospital. Um primeiro indício suspeitava de um mini acidente vascular-cerebral. Exames mais específicos vieram a revelar que o jogador tinha um problema cardíaco raro motivado por um acontecimento específico num ventrículo que fecha 5 minutos após o nascimento de qualquer ser humano e que em raros casos não acontece.
Cassano já se vem a treinar desde Janeiro sem limitações mas precisava da alta médica para voltar aos relvados. Max Allegri ainda poderá contar com o avançado para as batalhas que se avizinham na Champions (caso o Milan se apure para as meias-finais) e para a Serie A. No entanto, Cassano perdeu o seu espaço para El-Sharaawy, Robinho e Maxi Lopez no ataque da equipa Milanesa.

Estreia de Andrea Stramaccioni como treinador principal do Inter.

Com Cláudio Ranieri havia noites em que o Inter podia fazer 150 remates numa partida que a bola não iria entrar na baliza adversária. Com Stramaccioni, logo na primeira partida, a bola entrou em abundância nas redes defendidas pelo Francês Sebastian Frey.

E quem diria que Diego Milito depois de 1500 bolas falhadas à frente da baliza faria um hat-trick?

Febre dos penaltis em Milão. O Génova com Kaladze, Veloso, Palácio e Gilardino no onze até começou melhor a partida e podia ter marcado primeiro não fosse uma intervenção providencial de Júlio César aos pés de Rodrigo Palácio para canto e consequentemente um corte providencial de Esteban Cambiasso na sequência desse canto. Depois viria o primeiro golo por Milito. Se Milito falhasse aquela bola era um escândalo. Não falhou o penalti de cabeça que lhe ofereceram mas viria a falhar um golo feito após dois cabeceamentos na área de Samuel e Cambiasso. Redimiu-se minutos depois com a oferta que Stankovic (a meias com Moretti) lhe deram para fuzilar Frei no frente-a-frente. O Inter jogava bem e bonito para um Génova apostado em jogar (como é hábito) no contra-golpe.

3-0 aos 38″ fabricado pelos centrais milaneses: Lúcio aproveita a bola rechaçada pela defesa genovesa e oferece a Samuel que só teve de empurrar. Parecia resolvido o jogo. Já nos descontos da 1ª parte, Cambiasso evitava pela 2ª vez na linha de golo o primeiro tento do Génova a cabeceamento de Sculli. No entanto, a bola foi parar ao raio de acção do avançado que de bicicleta com a ajuda do seu colega Emiliano Moretti acabaria por ser feliz.

Na 2ª parte, apesar do remate inicial de Chivu, foi o Génova que dominou nos últimos 45 minutos.
1º penalti duvidoso para os genoveses. Zanetti é jogador que por norma sempre nos habituou a jogar limpo. É certo que a bola lhe vai ao braço mas dúvido que fosse a intenção do argentino tocar-lhe dessa maneira até porque ia em queda.

Cambiasso tinha ameaçado e Mauro Zarate concretizou para o 4-2 aos 74″. Mais uma vez o jogo parecia destinado a cair para o Inter sem grandes sobressaltos.

2º penalti do Génova – o atropelo é evidente e Júlio César não protestou. É certo que Palácio ganhou vantagem perante o esticão de Júlio César e cravou bem o penalti.

Penalti do Inter – Joel Obi deixou-se de “sonecas” (uma das criticas que faço ao nigeriano é que apesar da sua brilhante capacidade técnica é um jogador que se entrega muito pouco ao jogo) e deu um baile em Giandomenico Mesta e Guarín com um toque de classe enfia no bolso o seu antigo colega no Porto Belluschi e é carregado. Decisão justa que enervou Moretti. Belluschi foi expulso com cartão vermelho directo dado que Guarin foi carregado numa situação de possibiliade de golo em zona frontal. É caso para perguntar como é que o Argentino caiu no engodo de alguém com quem treinou todos os dias e deveria conhecer de trás para a frente?

3º penalti do Génova – correctissima decisão.

Esta derrota motivou uma decisão estranha no seio do Génova. O presidente do clube despediu Pasquale Marino pelos maus resultados da equipa genovesa e apresentou hoje Alberto Malesani como o novo treinador do Génova, 3 meses depois de o ter despedido em troca por Marino também por maus resultados. No mínimo caricato.
A exibição de Miguel Veloso não passou despercebida aos responsáveis do Inter. O centrocampista já esteve perto de Milão na reabertura de mercado para substituir Thiago Motta, na altura vendido ao PSG. No entanto, o Inter esbarrou com as pretensões genovesas de apenas abdicar do jogador luso por 22 milhões de euros e preferiu contratar Freddy Guarin por empréstimo de 6 meses (+ opção de compra no valor de 9 milhões) a troco de 1,8 milhões de euros.

Outros jogos:

Parma 3-1 Lazio – Balão de oxigénio para o Parma na luta pela manutenção. O Parma foge temporariamente aos lugares incómodos e complica a vida da Lazio na luta pela champions.

Roma 5-2 Novara – A roma continua a pretender um lugar europeu e conseguiu permanecer nessa luta às custas do aflito Novara que até entrou a vencer com golo de Caracciolo. Excelente exibição do colectivo Romano na 2ª parte.

Lecce 0-0 Cesena – Um empate que atrapalha em muito as poucas aspirações de dois aflitos. O Lecce vê a linha-de-água a 5 pontos enquanto o Cesena está a 14 pontos.

Fiorentina 1-2 Chievo – Um golo de Luca Rigoni aos 88″ põe a jeito a Fiorentina. É 17ª com 5 pontos de avanço sobre o Lecce.

Na próxima jornada teremos o Milan a receber a Fiorentina. Os Milaneses recebem a Viola depois de um importante confronto europeu frente ao Barça em Nou Camp. A vitória é o único resultado que interessa às duas equipas derivado dos distintos objectivos actuais: os milaneses querem a renovação do título enquanto os jogadores da Viola querem sair dos lugares incómodos.
A Juventus vai a Palermo. É um terreno difícil, sendo expectável que Miccoli e companhia façam de tudo para retirar pontos à Vecchia Signora.
A Lazio recebe o Napoli com 3 pontos de vantagem. A Lazio quer segurar o 3º lugar enquanto o Napoli espreita a passagem para o mesmo. O Napoli promete futebol de ataque em Roma. Quem ainda espreita uma escorregadela destas equipas para ver se consegue subir é o Inter (está a 4 do Napoli e a 7 da Lazio) e a Roma. Os interistas deslocam-se à Sardegna para jogar contra o Caglari enquanto os romanos vão ao terreno do aflito Lecce.

Para finalizar os assuntos da Série A são de realce os 35 golos marcados pelas 20 equipas em 10 jogos. Dá uma média de 3,5 golos por jogo.

Liga Francesa:

1. Com o Montpellier a “folgar” a pedido do Marselha (dois embates contra o Bayern para Champions fizeram adiar a partida para dia 11) o PSG não conseguiu tomar partido da situação para colocar pressão no actual “rival” pela conquista da Ligue 1 e perdeu em Nancy por 2-1. A equipa de Carlo Ancelloti está em quebra e para isso muito se deve a quebra de rendimento de Javier Pastore e Kevin Gameiro. Yohan Mollo aos 89″ impôs a primeira derrota de Carlo Ancelotti na Liga Francesa.

2. Em dia das mentiras, aproveitou o Lille para se chegar à frente mais um pouquinho. Até parece mentira que o campeão em título ainda esteja na luta pela renovação do mesmo com um percurso muito irregular até então (15 vitórias, 11 empates, 4 derrotas). Contra o Toulouse (5º) voltou a sobressair a mestria de Eden Hazard.

3. O Toulouse foi ultrapassado no 4º lugar pelo Lyon, que apesar desse feito não conseguiu mais do que um empate no terreno do Rennes (7º) – se conseguiu o empate bem o deve ao golo de Lisandro Lopez e aos muitos falhanços provocados pelos homens do norte. Por duas ou três situações Lloris foi chamado a intervir e segurou as pontas para a equipa de Remi Garde. Noutras situações, o noruguês Tettey, o Burkinês Pitroipa e o Togolês Boukari falharam na boca da baliza de forma inacreditável. Apesar do facto de Lisandro ter recuperado a forma de outros tempos, ao nível global, este Lyon está muito longe do que assistimos do forte Lyon na última década.

4. André Ayew é notícia em França. O jovem Ganês está a despertar o interesse de meio mundo. Bayern, Chelsea, United, Tottenham e Inter querem os concursos do avançado de 22 anos que é filho da maior glória do futebol ganês Abedi Pele.

Bundesliga:

Mais um jogo de doidos. No final da partida do Westfalenstadium, os adeptos das duas equipas deram por bem empregue o seu dinheiro para ver um empate a 4 bolas entre Dortmund e Estugarda. É certo que a felicidade reinava no seio da equipa e adeptos bávaros.

A felicidade dos adeptos não era para menos. Que jogo sensacional. Depois de uma 1ª parte dominada pelo Dortmund (1-0 com golo de Kagawa ao intervalo) o estugarda (a perder por 2-0) iria no espaço temporal de 8 minutos (Ibisevic; 2 golos de Julian Schieber; 71 aos 79″) virar o resultado para 2-3. O Dortmund, ameaçado, haveria de virar para 4-3 em 4 minutos (Hummels e Perisic) para o Estugarda empatar mesmo no fim por intermédio de Christian Gentner.

Podiam ter sido mais que 8 golos – Schieber falhou um certo na 1ª parte e foi acompanhado por Robert Lewandowski no outro lado antes do 12º golo do japonês Kagawa na edição deste ano da Bundesliga. O Japonês é um senhor jogador à semelhança de quase todo o plantel dos Vestefalianos. Creio que Jurgen Klopp começa a ter aqui matéria prima para atacar a Liga dos Campeões nas próximas épocas caso a direcção do clube não venda os jogadores que tem.
GrobKreutz atirou aos ferros assim como o polaco Lukasz Piecsczek. O Dortmund pode-se queixar da falta de sorte. O mais interessante desta equipa do Dortmund é que para além de ser exemplar ao nível defensivo (Hummels e Subotin metem respeito) e de ter um meio-campo que é algo do outro mundo, não usa e abusa da técnica individual dos seus jogadores, preferindo um futebol altamente flanqueado até porque Marcel Schmelzer (defesa-esquerdo) é um jogador que tem uns pézinhos de ouro para centrar bolas.

Outro lance que seria memorável foi a enorme cavalgada do centrocampista Dinamarquês William Kvist que só parou nos ferros da baliza de Weidenfeller. Seria um golo de antologia.
Até que entrou Julien Schieber na partida – primeiro a assistir Ibisevic e depois contra tudo e contra todos a estabelecer o 2-2 e 1 minuto depois o 3-2. O golo de Mats Hummels também é golão e a reacção de Jurgen Klopp não é para menos. Até que Gentner conseguiu descobrir um buraquinho na defesa do Dortmund e fez o 4-4 final para gáudio daqueles que se deslocaram de Estugarda a Dortmund.

O Bayern reduziu a diferença para 3 pontos depois de bater o Nuremberga por 1-0. Arjen Robben deu a vitória aos bávaros.

O Schalke 04 empatou a 1 bola no terreno do Hoffenheim depois de ter sido vergado a uma derrota caseira por 4-2 contra o Athletic de Bilbao (já lá vamos) e o 4º classificado (Borussia de Moenchagladbach) também perdeu em Hanover por 2-1.

Liga dos Campeões:

À 1 mês atrás ninguém diria que seria Salomon Kalou aquele que iria dar a vitória ao Chelsea no jogo dos quartos-de-final na Luz frente ao Benfica.
Primeiro porque depois da derrota em Napoli por 3-1 ninguém acreditava que Villas-Boas teria capacidades para conseguir ultrapassar os italianos em Stamford Bridge. Villas-Boas foi precisamente despedido nessa semana e o seu adjunto Roberto diMatteo conseguiu fazer com que os Blues dessem uma lição de futebol aos italianos no seu reduto.
Depois porque Salomon Kalon era carta fora do baralho do técnico português nos 8 meses que o dito passou em Londres.
Em terceiro lugar, porque uma equipa com Lampard, Drogba, Torres, Malouda, Mikel, Sturridge, Mata, Lukaku faz com que Salomon Kalou seja um nome praticamente desconhecido que ainda paira no plantel Blue.

O Benfica pode queixar-se de factos internos e externos para justificar a derrota. Pode-se queixar do facto de ter atacado muito mas mal e de ter rematado muito mas sem eficácia.

Ao nível de arbitragem, creio que Raúl Meireles não acabava a primeira parte pois fartou-se de cometer faltas duras e graves. Di Matteo apercebeu-se disso e tirou o médio quando sentiu que a presença deste em campo poderia ser negativa para o jogo da equipa. Ainda ao nível de arbitragem, fica um penalti claríssimo por marcar a favor do Benfica por mão de John Terry na área.

O Benfica só acordou a partir da meia-hora de jogo. Perante um Chelsea bem organizado com a construção táctica de bloco defensivo subido para evitar principalmente que Aimar e Witsel construíssem e fantasiassem no meio-campo encarnado. Ao contrário do que foi dito na imprensa no dia seguinte e do que Ramires disse à comunicação social, o brasileiro não tirou muitas contrapartidas do seu companheiro de flanco. Emerson até respondeu bem à altura do seu compatriota, perdendo 2 ou 3 vezes em velocidade para o mesmo e pouco mais. O lance do golo do Chelsea nasce do seu lado, mas, tanto poderia surgir da esquerda como da direita.
Na primeira parte, Gaitán e Bruno César estiveram muito interventivos nas respectivas alas e o brasileiro foi o detentor de mais remates no Benfica. Bruno César mereceu o golo ao contrário de Oscar Cardozo que se limitou a falhar golos na cara de Petr Cech. 23 foram os remates que o Benfica fez na partida. Petr Cech não brilhou devido a esse facto. A questão é que os jogadores do Benfica remataram muito mas quase sempre para fora. Cech brilhou por exemplo a cabeceamento de Jardel já na 2º parte.
Seria no contra-golpe (arma que Jesus tanto gaba na sua equipa) que o Chelsea iria marcar ao Benfica. Até ao final há a questão do penalti que ficou por assinalar e a questão do atraso (para mim não é intencional) de David Luiz para Petr Cech. Mesmo ao cair do pano tanto poderia ter marcado o Benfica como Juan Mata poderia ter fechado a eliminatória com a possibilidade que teve de aumentar para 2-0.

Em suma é um resultado injusto para o Benfica. O empate a 1 adequava-se mais perante um Chelsea que veio a Lisboa defender e jogar para o empate e um Benfica que quis o golo a todo o custo (e até o merecia) mas que deve ter mais paciência neste tipo de jogos.
A eliminatória não está fechada e Roberto DiMatteo foi o primeiro a afirmar hoje na conferência de imprensa que o Benfica tem talento para marcar em Londres. No entanto, não creio que o Benfica passe a eliminatória.

Casa cheia em Nicósia. Esperavam-se mais dificuldades para o Real. Real Madrid sem Xabi Alonso faz Mourinho colocar Nuri Sahin no onze titular. Aposta ganha. O Turco foi crescendo ao longo do jogo e não raras foram as vezes em que deu equilíbrio ao meio-campo madridista e conseguiu desmarcar os seus companheiros.
Em destaque, a diferença de orçamentos. A maior contratação do Real contra a maior contratação do APOEL. Os 94 milhões gastos por Ronaldo contra o 600 mil euros que o APOEL deu pelo avançado brasileiro Adaílton. Os 500 milhões que o Real gastou nas últimas 3 épocas em reforços contra o milhão e cem mil gastos pelo APOEL.
Na primeira parte, o Real optou por estar em cima do acontecimento com uma toada lenta. Benzema e Ozil estavam bem mexidos e iam criando as primeiras jogadas de perigo. O Madrid estava a praticar um futebol muito aberto e muito flanqueado como é seu apanágio. Na primeira parte, o Real conquistava mas não tinha marcado. O APOEL raramente tinha saído do seu meio-campo. Nada de extraordinário perante o que vimos contra Porto e Lyon.

Ao intervalo, Ivan Jovanovic fazia lançar o veterano português Hélder Sousa. Aos 34″ este antigo jogador do trofense fazia a sua estreia na Champions e logo contra o Real de Mourinho.

Na 2ª parte, o Real carregou no acelerado. Começou a provocar cansaço no APOEL e os cipriotas começaram a baixar a guarda defensivamente lentamente. Até que Mourinho lança no jogo Kaka e Marcelo. A revitalização do flanco esquerdo vai original os golos do Real: a combinar bem com Benzema, seria o francês a marcar o primeiro golo e a duo brasileiro que saltou do banco a carimbar o 2º. O 3º seria uma obra prima de bom futebol entre Ronaldo, Ozil e Benzema. 3-0 para o Real num jogo tranquilo. Podem existir poupanças na 2ª mão em Madrid a pensar no jogo da Liga frente ao Valência.

Empate sensaborão no jogo de proa destes quartos-de-final da Champions. Esperava-se que o duelo entre Milan e Barcelona fosse colorido com golos.
Duas equipas que já se tinham defrontado na fase de grupos. Em Nou Camp, o Milan fez um jogo extraordinário conseguindo o empate a 2 bolas. Em San Siro, o Barcelona levou a melhor.

Barcelona a apresentar uma única alteração em relação ao one habitual no último mês: Seydou Keita a entrar no lugar de Thiago Alcântara. Pep Guardiola sabia de antemão que o meio-campo do Milan tem actuado de forma poderosa e quis desde logo mostrar interesse em colocar Keita (um jogador cheio de pulmão) no meio-campo para junto com Xavi e Fabrègas anular Seedorf, Ambrosini, Boateng e Nocerino.

Domínio total do Barça na partida. O Barça pecou apenas por falta de eficácia. É essa falta de eficácia que resume o empate obtido pelo Milan. Tirando os primeiros minutos onde os milaneses tentaram começar a mandar na partida, até por uma questão da necessidade de uma vitória expressiva que pudesse dar alguma tranquilidade em Nou Camp e de outra necessidade que se prendia em não entregar o domínio do jogo aos catalães, o resto do jogo seria dominado pelo Barça e as maiores oportunidades de golo iriam pertencer à equipa de Pep Guardiola.
Na primeira parte, não se fosse a falta de eficácia, o Barça poderia ter ído para os balneários a vencer por 2 ou 3. Oportunidades para tal teve de sobra: Keita, Aléxis, Messi e Xavi tiveram nos pés 5 soberanas oportunidades de golo. No entanto, a defesa do Milan, apesar de alguns desacertos menores ia conseguindo retardar a obtenção de um golo por parte da equipa “culé” e mesmo quando a defesa não dava conta do recado era Abiatti quem salvava a equipa de Max Allegri.

O Barça apostou num futebol diferente do que é habitual em San Siro. A circulação de bola não passou tanto pelos laterais. Daniel Alves ia subindo no terreno de forma amiúde e nunca apareceu na zona de finalização. Messi não apresentou as habituais jogadas de flexão do flanco direito para o centro do terreno, jogadas onde costuma ser letal em maior parte dos jogos. O Barça apostava mais em entrar pela defesa do Milan pelo centro do terreno, muito à custa de rápidas tabelinhas entre os 3 homens do meio-campo e Aléxis Sanchez. Seria o Chileno a provocar a decisão mais complicada da noite para a arbitragem: a meu entender não existe penalti. Aléxis embate contra Abbiati mas creio que o Chileno (apercebendo-se que tinha adiantado em demasia a bola) tenta cavar o contacto ao guarda-redes italiano.
O golo anulado a Messi nos minutos seguintes seria uma boa decisão do fiscal-de-linha.

Na 2ª parte, mais do mesmo. O Milan estava ligeiramente encostado às cordas. O Barça não deixava os milaneses armar o seu ataque com uma pressão alta ao nível da defesa milanesa. António Nocerino não conseguia receber a bola e construir de raiz. Em contrapartida, o Barça quando tinha a bola tratava imediatamente de tentar adormecer o Milan e esperar um erro da defensiva italiana para capitalizar. Esse erro esteve perto. Tanto Aléxis, como Messi como Puyol por intermédio de um canto tiveram novas oportunidades para marcar mas não era o dia do Barça.

Ma

Já o Bayern voltou a provar que também quer vencer a Liga dos Campeões. No Vélodrome de Marselha, a turma local foi incapaz para travar a corrente de ataque dos Bávaros. Mário Gomez despachou o assunto ainda na primeira parte para uma eliminatória que todos sabíamos que não ia ter grande história para narrar.

Liga Europa:

De todos os adversários que podiam ter saído ao Sporting no sorteio dos quartos-de-final, pessoalmente creio que o Metalist foi o pior adversário que a turma leonina podia enfrentar. Isto porque apesar de se conhecerem alguns nomes da equipa ucraniana (composta principalmente por jogadores sul-americanos) o Sporting iria enfrentar uma equipa desconhecida dos palcos europeus, desconhecida do ponto de vista de potencial e forma de actuar e que tinha um registo impressionante nas fases anteriores da prova, tendo perdido alguns jogos em casa e tendo ganho outros fora, alguns deles em terrenos difíceis como é o caso do Olympiacos da Grécia, equipa que foi eliminada por este Metalist nos oitavos-de-final.

Sporting posicionado depois do vibrante sucesso diante do Manchester United. Do Metalist ficamos a conhecer que é uma equipa bem organizada a todos os níveis. Defendem de forma agressiva e atacam preferencialmente usando o contra-golpe onde tem jogadores talhados para o efeito, casos de Taison (bom jogador; um bocadito fiteiro e pouco objectivo na hora de concretizar as suas maravilhosas arrancadas pelo flanco) e Cleiton Xavier. Também fiquei impressionado com o avançado Cristaldo; Este avançado argentino de 23 anos que saltou do Velez Sarsfield para a Ucrania e que já foi convocado por Sérgio Batista para a selecção é um jogador que me impressionou pela sua dotação técnica.

O jogo começou com algumas desconcentrações da defensiva leonina, ainda fruto de uma fase de estudo ao futebol rápido e açucarado dos ucranianos. Do ponto de vista ofensivo, a equipa ucraniana colocou algumas dificuldades à turma leonina a partir do momento em que (com a lição de casa bem estudada) meteram o trinco Torres a marcar homem-a-homem Matías Fernandes (impedindo o Chileno de assumir a batuta do jogo ofensivo leonino) e meteram dois homens regularmente em cima de Stijn Schaars. Sem o holandês a armar jogo e o chileno a criar, o Sporting sentiu algumas dificuldades em construir oportunidades dignas de registo. Penso que a ideia do Metalist seria a de vencer fora. Os jogadores da turma ucraniana iam mudando o ritmo de jogo a seu bel-prazer. Quando o Sporting tentava ficar por cima na partida, a equipa ucraniana diminuía o ritmo da circulação de bola. Quando sentiam que o Sporting estava a entrar numa onde de bloqueio, os ucranianos impunham rapidos contra-ataques que a bem ou mal até ao final da primeira parte foram resolvidos pela defensiva leonina.

O que é certo é que na primeira parte o Sporting não teve bola nem oportunidades de golo. Para contar só o facto de Torsiglieri (central que já foi do Sporting e que este ano foi em primeiro lugar emprestado ao Metalist e depois vendido definitivamente aos ucranianos) recebeu um amarelo e como tal não irá jogar na 2ª mão. À semelhança do seu colega no centro da defesa Papa Gueye. Os dois fartaram-se de marcar com pitons os homens do ataque do Sporting e deveriam a meu ver ter visto mais do que um amarelo. Na 2ª parte existe mesmo o lance em que Torsiglieri perdeu a cabeça e numa disputa de bola com Jeffren atirou o jogador espanhol contra o banco de suplentes, motivo mais que suficiente para ver o cartão vermelho directo.

Na 2ª parte, a palestra de Sá Pinto fez efeitos. O Sporting voltou ao relvado com outra cara e decidiu aumentar o ritmo de jogo e procurar as alas, até então desaparecidas. Se até então apenas Carriço tinha tentado a sua sorte de longe por duas vezes e se numa desconcentração da defensiva ucraniana num livre cobrado por Matías Fernandes havia algum sururu na área ucraniana, eis que Capel e Izmailov escreveram a ouro o momento do jogo para o primeiro golo da partida. A seguir, foi Patrício quem valeu à turma leonina após remate de Cristaldo à entrada da área.

Os centrais do Metalist continuavam a ser duros e merecedores de algo mais que o amarelo. Taison continuava a querer desiqulibrar no flanco esquerdo. Sentindo a rapidez do brasileiro, João Pereira não fez a ala como é seu costume. O brasileiro fazia tudo bem excepto na hora de atirar; tanto não atirava a baliza como se atirava para o chão! Já Cleiton Xavier tinha desaparecido da partida e so voltou a aparecer aquando da grande penalidade do Metalist.
Aos 63″ veio outro dos momentos da partida quando Insua atirou um míssil para a baliza ucraniana, fazendo o 2-0.
Aproveitando a confortável vantagem, Sá Pinto tratou de a preservar. Tirou Carriço (esgotado após uma exibição de encher o olho) e meteu Renato Neto para dar mais poder de choque ao meio-campo do Sporting; refrescou também as alas, colocando Jeffren e Carrillo. Tanto o espanhol como o peruano tentaram várias investidas pelas alas e o Peruano poderia ter sido feliz num lance em que depois de uma cavalgada pela direita preferiu chutar com o seu pé mais fraco (esquerdo) quando poderia ter isolado Matías para o 3-0.

Veio a resposta ucraniana. Por duas vezes Patrício foi chamado a intervir aos pés adversários: primeiro Taison e depois o recém entrado Devic. Depois seria Taison a tentar de livre e Patrício a responder em voo. Era o Sporting que se fechava nos minutos finais para segurar a vantagem. Até que no minuto final Devic caiu na área leonina e o arbitro de baliza marcou penalti numa decisão errada. Cleiton Xavier amenizou a derrota ucraniana e levou a eliminatória muito viva para Kharkiv. O Sporting terá que sofrer para passar às meias-finais da prova.

“El Louco” Bielsa é o treinador da moda na actualidade futebolística. Não é para menos: o futebol seu Athletic tem deslumbrado tanto ao nível interno na Liga espanhola como ao nível internacional na Liga Europa.

Depois de ter eliminado o Manchester United da forma que eliminou (na 2ª mão no San Mamés Ferguson poderia ter saído goleado) a mais recente vítima do futebol total de Bielsa foi o Schalke 04. Engane-se quem pensa que é fácil ir a Gelsenkirchen jogar como o Athletic foi. Apesar de ser uma equipa alemã, existe algo que une o Schalke ao Athletic: um estilo de jogo latino, promovido na turma alemã por vários jogadores como Farfán, Jurado ou Raúl. Não nos podemos esquecer que esta equipa do Schalke fez na época passada um enorme brilharete na Champions, atingindo as meias-finais (onde foi eliminada pelo United) depois de ter estrangulado o Inter (campeão europeu em título na altura) com um brilhante 5-2 em Giuseppe Meazza.

Este Athletic de Bielsa é um enorme case study. É uma equipa que peca um pouco por jogar de forma aberta. Apesar de ter melhorado em muito com a descida posicional de Javi Martinez para o centro da defesa (Martinez já era um grande trinco e arrisca-se a ir pela Roja ao Europeu como central) é uma equipa que se expõe em muito ao contra-ataque das equipas adversárias. Isto porque Bielsa adopta um estilo de pressão muito alta aos adversários (logo à saída da grande área) que apesar do facto de estar a resultar lindamente na Liga Europa nos jogos efectuados pela turma basca.

Outro dos problemas desta Athletic de Bilbao é a tendência extrema que esta equipa tem para optimizar o seu ataque com Llorente como finalizador. Não é que o Bilbao não finalize em quantidade e em qualidade. O problema é que os bascos têm bons criativos (Susaeta, Muniain, De Marcos) mas todos eles não sabem finalizar e estão sempre à espreitar de oferecer golos ao seu ponta-de-lança.

Jogos impróprio para cardíacos na arena de Gelsenkirchen. O Bilbao começou melhor e capitalizou um erro do guarda-redes do Schalke. Depois viria a reviravolta alemã com o expoente máximo nos pés do maravilhoso Raúl. O Schalke alterou os guarda-redes e o Bilbao, actuando em contra-ataque, apenas se limitou a explorar os erros alemães. Se no 3º golo o guarda-redes alemão teve culpas, no 4º é caso para dizer que estava extremamente mal posicionado.
E o Athletic está nas meias-finais. Garantidamente. Poderá ser o próximo adversário do Sporting.

Nas restantes partidas, o Atlético de Madrid venceu o Hanover por 2-1 e o Valência perdeu no terreno do AZ Alkmaar por semelhante resultado:

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futeboladas

Campeonatos + Liga dos Campeões + Liga Europa.

Começamos pela Premier League

Depois do desaire europeu obtido na passada quinta-feira em Alvalade frente ao Sporting (já lá iremos) o Manchester City não podia ter um pior fim-de-semana ao perder a liderança da prova no País de Gales diante do Swansea.

A equipa do City voltou-se a mostrar apática e sem grandes recursos ofensivos. Do lado do Swansea, mais uma grande exibição de Scott Sinclair e de Joe Allen. O golo do Swansea haveria de ser apontado pelo avançado Luke Moore aos 83″, 4 minutos depois de ter entrado na partida para substituir Danny Graham. O City foi ultrapassado pelo seu rival United na classificação. Os Red Devils têm agora 67 pontos contra os 66 dos Citizens. Já o Swansea continua o seu campeonato tranquilo, sendo 11º com 36 pontos.

Os Citizens jogam quinta-feira no City of Manchester contra o Sporting para a 2ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa e segundo notícias da comunicação Britânica estão alertados para a goleada que o Sporting impôs ao Vitória de Guimarães em Alvalade.

Outra notícia que marca a actualidade do futebol inglês é o acordo praticamente consumado entre Manchester City e Robin Van Persie para a próxima temporada. O jogador termina contrato em 2013 e caso não queira renovar com o Arsenal, o clube de Londres poderá ter que ser obrigado a vendê-lo para poder conseguir alguns activos. O City estará disposto a ter o jogador já na próxima época, estando disposto a pagar algo como 25 milhões de euros pelo mesmo a um ano do fim do contrato. Arséne Wenger já veio manifestar o desejo de continuar a orientar o Holandês, esperando que o mesmo renove pelos Gunners até ao fim desta época.

Para ultrapassar o City na tabela classificativa, o United bateu em casa o West Bromwich Albion por 2-0. Tal e qual o City, o United também vinha de uma derrota para a Liga Europa. No entanto, no caso do United, a derrota era moralmente mais frustrante: em casa, por 3-2 (hipóteses mais reduzidas de se qualificar) frente a um Athletic de Bilbao com uma dose energética e um futebol que decerto não se adivinhava por Old-Trafford. O jogo contra o Athletic tinha sido parecido (mas de resultado pior) com o jogo de Outubro frente ao Basileia em Old-Trafford para a Liga dos Campeões.

O WBA fez um jogo bastante interessante, um jogo um pouco semelhante aquele que tinha feito em Londres na semana anterior. No entanto, os jogadores do WBA falharam muitas oportunidades de golo na 1ª parte. Na 2ª parte, Wayne Rooney haveria de ser oportuno em duas situações e selar o resultado final. 25º e 26º golo do avançado inglês na prova, facto que o levou a ultrapassar Robin Van Persie na lista dos melhores marcadores.

Quem continua em altas é o Arsenal de Arséne Wenger. 4ª vitória consecutiva contra 4º rival de topo. O Arsenal conta com um rally interessante nesta fase da temporada: bateu o Tottenham por 5-2, o Liverpool em Anfield por 2-1, o Milan por 3-0 (insuficiente; já la vamos) e agora o Newcastle por 2-1.

Hatem Ben Arfa até abriu o marcador para os magpies aos 14″ num belo trabalho individual, sendo a vantagem dos homens do norte rapidamente anulada por um golo no minuto seguinte por parte do inevitável Robin Van Persie também num belo trabalho individual. Depois de um domínio quase absoluto no Arsenal na 2ª parte, seria o Belga Thomas Vermaelen a selar a vitória da equipa comandada por Wenger.

O jogo ficaria marcado por uma intensa picardia entre holandeses. O guardião magpie Tim Krul (tem-se destacado e muito nesta época) e Robin Van Persie andaram pegados durante toda a partida e chegaram mesmo a vias de facto em pleno relvado. Van Persie como se sabe é da formação do Feyenoord enquanto Krul cresceu no modesto ADO Den Haag (equipa que oscila entre a Eredivisie e a 2ª divisão holandesa). Krul fez uma boa exibição assim como o central Argentino Fabricio Coloccini (recentemente renovou por mais 4 épocas com o Newcastle onde de resto é muito acarinhado pela massa associativa) que só pecou por ter dado aquela abévia a Van Persie no lance do golo. De resto, apesar do golo, Van Persie mostrou muita virilidade durante toda a partida. Segundo o árbitro da partida, houve confusão no túnel de acesso ao balneários no final da partida.

O Arsenal aproveitou a escorregadela do Tottenham no Goodison Park frente ao Everton. O Croata Nikica Jelavic voltou a fazer duas suas. O Croata já leva 15 golos esta época. A equipa de Harry Redknapp começa a olhar pelo retrovisor para o Arsenal. A distância entre os rivais de Londres na luta pelo 3º lugar (qualificação directa para a Champions) é de apenas 1 ponto.

Já o Chelsea também continua na luta pela Champions. Em vésperas de confronto europeu contra o Napoli em Stamford Bridge, os comandados de Di Matteo (falou-se na possibilidade de Rafa Benitez tomar conta da equipa nos próximos dias) bateram o sempre difícil Stoke por 1-0 em Londres.

Di Matteo tem escalado um onze completamente diferente de Villas-Boas. Mata, Sturridge e David Luiz são presenças no banco em prol das entradas de Obi Mikel, Salomou Kalou e Gary Cahill para o onze titular.

O Stoke de Tony Pulis começou mal a partida com a expulsão do avançado Jamaicano Ricardo Fuller aos 25″ depois de uma agressão ao sérvio Ivanovic. Di Matteo alterou tudo ainda na primeira parte: aproveitando o facto do Stoke se ter retraído com a expulsão de Fuller, tirou Meireles e colocou Mata em campo. Com resultados. Aos 68″ seria Didier Drogba a marcar o golo da vitória dos Londrinos.

Outros jogos:

Bolton 2-1 Queens Park Rangers – Duelo de aflitos. O Bolton trocou de posição com o QPR graças a esta vitória caseira saíndo dos lugares de despromoção. O golo do Croata Klasnic aos 86″ pode valer ouro.

Sunderland 1-0 Liverpool – A equipa de Dalglish vive novo mau momento. A derrota em Sunderland mete a Europa a 7 pontos. Anfield não terá competições europeias na próxima época mais uma vez.

Liga Italiana:

Bom augúrio para o Napoli antes de visitar Stamford Bridge. 6-3 ao Cagliari. A equipa de Mazzarri continua a trepar lugares na série A sendo agora 4ª a 11 pontos do líder Milan.

Marek Hamsik inaugurou o marcador com um tiro de meia distância aos 10″. Paolo Cannavaro haveria de fixar o 2-0 9 minutos mais tarde. Aos 30″, o Napoli já vencia 3-0. Depois veio o vendaval Larrivey com um hat-trick para os homens da Sardenha e os golos de Lavezzi, Gargano e Maggio quando a vitória do Napoli já era indiscutível. Dos 9 golos da partida, apesar de só ter entrado aos 59″, Edinson Cavani não apontou nenhum. Porém, esta máquina de Mazarri está bem oleada e promete surpreender.

Aproveitando o empate da Juve em Genova, o Milan não vacilou e aumentou a sua vantagem na liderança para 4 pontos. Antonio Nocerino e Zlatan Ibrahimovic foram os obreiros da vitória contra o Lecce. O Milan continua em todas as frente. O Sueco apontou o seu 19º golo na Série A.

Quem saiu da luta pelo título foi a Lazio. Os comandados de Edy Reja não deram um bom percurso á vitória no derby contra a Roma e perderam 3-1 contra o Bologna. Grande jogo de Alessandro Diamanti. A lazio está agora a 9 pontos da liderança.
No mesmo plano, a Udinese perdeu no terreno do Novara por 1-0. Balão de oxigénio para o Novara. Mesmo assim tem 11 pontos de diferença para o primeiro lugar acima da linha de água.

Na sexta-feira, o Inter jogou mais um matchpoint com vista à qualificação para as competições europeias, vencendo o Chievo por 2-0 com golos tardios da dupla argentina Walter Samuel e Diego Milito. A equipa de Claudio Ranieri voltou a demonstrar enormes problemas de finalização e encontrou (como a Juventus tinha encontrado na jornada anterior) um Stefano Sorrentino inspirado na baliza do Chievo. É caso para dizer que este guarda-redes é o “abono de família” da equipa de Doménico Di Carlo. Quando não era Sorrentino a aliviar a defesa do Chievo, era o poste ou a fraca pontaria dos jogadores do Inter a evitar a vitória dos Milaneses. Até que Walter Samuel deu o triunfo merecido aos milaneses e Diego Milito confirmou-o.

Nesta luta, a Roma também venceu. 1-0 em Palermo com o 9º golo de Fabio Borini na época.

Liga Espanhola:

Mais uma batalha para Mourinho e para o Real em véspera de Champions. O Estádio Benito VillamaBrin trouxe um Bétis muito afoito na 1ª parte. A necessidade assim o obriga aos sevilhanos derivado da sua posição pouco consolidada na tabela (15º com 6 pontos à maior da linha de água). O Bétis inaugurou o marcador aos 10″ por intermédio de Molina. Passado 15 minutos, o Argentino Gonzalo Higuaín aproveitou o facto do lateral português Nelson o ter posto em jogo para estabelecer o empate e o seu 17º golo na Liga.

Depois, já na 2ª parte, viria o furacão Cristiano Ronaldo: primeiro a obrigar aos 47″ o guarda-redes sevilhano Fabrício a uma defesa do outro mundo e depois, 5 minutos mais tarde, a estabelecer o 2-1 num lance confuso em que a defesa do Bétis esteve novamente a dormir. A posição de Ronaldo é legal aquando do toque de Marcelo. 3 minutos depois o Bétis empataria a partida por intermédio de Jonathan. Aos 72″, Ronaldo puxou do gatilho para estabelecer o resultado final.

O título está cada vez mais próxima para o Real, no jogo que comemorou a vitória 100 de Ronaldo pelos Merengues. Em evidência no jogo Marcelo. O Brasileiro atacou quanto pode e foi um regalo não só vê-lo a cavalgar pelo flanco esquerdo durante toda a partida como vê-lo a aparecer em zona de finalização variadíssimas vezes.

O jogo ficou ainda marcado por um erro gigantesco da arbitragem ao não assinalar nos minutos finais uma grande penalidade claríssima a favor do Bétis por ostensivo corte com o braço de Sérgio Ramos.

No El Sardiñero em Santander, o Barça manteve a distância de 10 pontos para o Real. Messi coroou uma semana em cheio a nível pessoal com 7 golos em 2 jogos. Incrível.

Outros jogos:

Real Sociedad 3-0 Zaragoça – A equipa de Ruben Micael e Hélder Postiga é cada vez mais última. 9 são o número de pontos que os distanciam do primeiro lugar acima da linha de água.

Málaga 1-0 Levante – Jogo decisivo para ambas as formações na luta pelos lugares europeus. Com Eliseu titular a lateral-esquerdo foi o internacional venezuelano José Rondón que deu a vitória ao Málaga frente ao sensacional Levante. A equipa de Manuel Pellegrini subiu ao 4º lugar (lugar que garante os playoffs de Champions) por troca com a equipa de Valência.

Valência 2-2 Mallorca – No Mestalla, os comandados de Unai Emery escorregaram frente ao Mallorca e abriram a porta ao Málaga na luta por um lugar directo na Champions (os valencianos tem 4 pontos de vantagem para os malaguenhos e 6 para Osasuna e Levante). Sem Portugueses nos convocados, Tino Costa abriu o marcador aos 23″ e haveria de ser expulso aos 85″. Aduriz elevaria o marcador para 2-0 aos 42″. Na segunda parte Nsue e Victor empatariam a partida para os maiorquinos.

Sporting de Gijón 1-0 Sevilla – Os Sevillanos vão de mal a pior. A equipa de Reyés, Rakitic, Kanouté, Fernando Navarro, Julién Escudé, Manu Del Moral, Jesus Navas, Babá e Piotr Trochowski estabeleceu no início da época como objectivos voltar a um lugar que lhe desse acesso à Liga dos Campeões. Com a derrota em Gijón (penúltimo com 24 pontos) com golo do Português André Castro, os Sevillhanos não só estão longe dos lugares europeus (a 5 pontos do Levante) como começam a ver os últimos lugares a aproximarem-se (distam a 9 pontos da linha de água)

Osasuna 2-1 Athletic de Bilbao – No duelo regional (Navarra e País Basco são duas regiões próximas mas independentes mas os bascos reclamam Navarra como seu territorio, facto que é partilhado pelos Navarrenhos) o Athletic não recuperou fisicamente do triunfo extraordinário que tinha tido 3 dias antes em Old-Trafford frente ao United. Num jogo interessante que tinha como motivo especial o facto de ambas as equipas estarem a lutar por lugares europeus, o Osasuna foi mais forte vencendo por 2-1 com golos de Raúl Garcia e Iturraspe na própria baliza. Llorente reduziu para os bascos.

Liga Francesa:

Carlo Ancelotti tem razões para sorrir nesta jornada. O PSG foi ao terreno do Dijon ganhar por 2-1 com um golo de última hora de Kevin Gameiro em cima do minuto 90. O Dijon caiu para a linha de água da prova.

O Montpellier continua a liderar a oposição aos parisienses. A equipa de Hilton, Marco Estrada e John Utaka venceu o Caen por 3-0 em casa e continua a 1 ponto do líder.

No jogo alto da jornada em França, Sir. Alex Ferguson (em observação a jogadores das duas equipas como Michel Bastos, Eden Hazard e Alexandre Lacazette) esteve no Gerland para assistir à vitória do Lyon frente ao Lille por 2-1. O campeão em título da Ligue 1 disse adeus à renovação do título. Alexandre Lacazette esteve novamente em grande ao abrir o marcador aos 12″. O jovem francês de 20 anos arrisca-se a ganhar um lugar na sua selecção para o Europeu. Lisandro Lopez também marcou aos 39″ o seu 9º golo no campeonato deste ano. O Lyon está no 7º lugar com 43 pontos, a 1 dos lugares europeus e a 4 do 3º que é precisamente o Lille

No que toca a luta pela europa, o Lyon aproveitou mais uma escorregadela de Marselha (0-1 em Ajaccio) o empate do Toulouse a 1 bola e o empate do Rennes em casa contra o Auxerre. Os outros grandes vencedores da jornada foram o Bordéus que venceu em Brest por 2-0 e o Saint Ettiène (4º classificado) que bateu o Valenciennes fora por 2-1.

Na luta pela Europa a classificação em frança resume-se a este cenário: 3º Lille 47 pontos; 4º Saint Ettiène com 46 pontos; 5º Rennes com 44 pontos; 6º Toulouse com 44 pontos; 7º Lyon com 43 pontos; 8º Marseille com 39 pontos e 9º Bordéus também com 43 pontos.

A luta pela permanência também está vivaça. Do 11º (Valenciennes com 33 pontos) ao último (Sochaux) há um gap de apenas 9 pontos.

Liga Alemã:

O Borússia de Dortmund cedeu no terreno do modesto Augsburg num empate a 0 bolas e viu o Bayern cilindrar em casa o Hoffenheim por 7-1.

O Bayern marca 14 golos em 2 jogos visto que ontem também cilindrou o Basileia para a Champions por incríveis 7-0.

Do jogo de sábado, uma exibição colectiva fantástica dos Bávaros. A equipa de Jupp Heynckes está disposta a acabar a época em grande forma. Arjen Robben bisou na partida, Mario Gomez fez um hat-trick e Toni Kroos e Luis Gustavo fecharam a contagem para os bávaros num jogo que Ribéry teve o azar de marcar o único auto-golo da sua carreira!

O Bayern pratica aquele futebol bonito e eficaz. Misto de dureza (à boa moda alemã) com um futebol apoiado e flanqueado com conta, peso e medida. Arjen Robben e Franck Ribéry aparecem com um enorme pico de forma nesta altura do campeonato e Mario Gomez é uma autêntica máquina de marcar golos: já leva 21 na Bundesliga desta época.

Se quiserem dar uma vista de olhos, vale a pena ver o resumo desta partida.

O 3º (Borussia de Moenchagladbach) perdeu algum contacto com os da frente depois de empatar a 0 bolas em casa contra o Freiburg. O Estugarda também empatou em casa contra o Kaiserlautern e atrasou-se na luta pelos lugares europeus.
O Bayer de Leverkusen continua com uma enorme dor de cabeça. Depois dos 7 de Barcelona, perdeu contra o Wolfsburg de Félix Magath por 3-2 num jogo de loucos onde até começou melhor com um golo de Kiessling aos 3″.
Em apuros está novamente o Hertha de Berlim (regressou à Bundes esta época) depois de ter perdido 1-0 contra o Colónia de Podolski. Se os homens de Colónia saíram dos lugares perigosos, o Hertha está neste momento em 16º lugar, lugar que obriga no fim de cada época a equipa da Bundesliga a jogar contra a 3ª classificada da 2ª Bundesliga por uma vaga no principal escalão do futebol alemão.

Liga dos Campeões:

A tarefa avizinhava-se complicada para o Benfica. Depois do 2-3 de São Petersburgo, previa-se um Zenit altamente defensivo, um pouco à semelhança daquilo que tinha feito em Dezembro no Estádio do Dragão frente ao Porto no jogo referente á última jornada da fase de grupos.

O Benfica não podia contar com Aimar (castigado por 1 jogo por acumulação de amarelos) jogador que seria (mais do que em outros jogos) essencial para o benfica conseguir perfurar os blocos defensivos do Zenit.

Luciano Spalletti mostrou desde logo as suas intenções na Luz: defender o resultado obtido na Rússia. Na Luz, Spalletti abdicou de Bruno Alves por considerar que o jogador poderia sofrer com a pressão imposta pelos adeptos encarnados. Voltou a apostar em Lombaerts no centro da defesa e numa equipa a jogar em bloco. Voltou também a apostar numa equipa ultra-defensiva, contendo apenas 3 jogadores de cariz atacante: Semak, Bystrov e Kerzhakov.

Já Jorge Jesus perante as ausências de Garay e de Aimar, fez regressar Rodrigo (apostando no brasileiro a fazer de Aimar) e apostou em Jardel para o centro da defesa.
Na primeira parte, até ao golo de Witsel, nada de novo. O Benfica estava a sentir dificuldades na construção de jogo ofensivo graças à enorme muralha de jogadores que o Zenit punha em frente à sua baliza. Apenas Maxi Pereira na direita dava mostras de ser o jogador mais inconformado no Benfica com rápidas incursões pelo flanco direito. Malafeev foi obrigado a intervir duas vezes: uma a remate de Bruno César e outra a remate de Witsel. Do outro lado, o Zenit jogava de forma lenta e pouco incisiva. Antes do golo, Artur quis brincar na pequena área e acabou por entregar a bola mal para Luisão que a perdeu para um jogador russo, tendo este rematado à figura do guarda-redes brasileiro quando este recuava na área.
Depois veio o golo de Witsel e a explosão de alegria na Luz.

Na 2º parte, Bruno Alves entrou mas o Zenit não conseguiu sair da teia defensiva urdida pelo seu treinador. Os Russos pouco ou nada causaram de perigo à baliza de Artur Moraes. Para o final estava guardado o 2-0 por intermédio de Nélson Oliveira, matando por completo uma partida em que o Benfica fez mais do que o Zenit para passar os quartos-de-final.

A surpresa esteve perto de acontecer no Emirates.

Quando o Milan fechou com chave de ouro o jogo da primeira mão em San Siro por concludentes 4-0 (grandes exibições de Robinho e Ibra) ninguém esperava uma viagem tão atribulada a Londres no lado milanês.

Com o decorrer do jogo de Londres, chegou-se a temer uma reviravolta semelhante aquela que o Milan sofreu no embate da 2ª mão dos quartos-de-final da Champions na época 2003\2004 no Riazor da Corunha em que depois de um 4-1 em Milão sofreu um escandaloso 4-0 na Corunha, num jogo em que Alessandro Nesta esteve mal na fotografia de todos os golos galegos.

Como equipa que ganha não se mexe, Massimiliano Allegri voltou a apostar num 11 que se tem repetido várias vezes no último mês: Abbiati; Abate, Mexés, Thiago Silva e Mesbah; Emanuelson, Nocerino, Van Bommel; Robinho, El Shaarawy e Ibrahimovic. Do lado do Arsenal apenas uma modificação em relação ao 11 habitual da equipa: a entrada de Oxlade-Chamberlain a titular e a saída dos convocados de Benayoun por lesão.

Seria o jovem de 18 anos contratado esta época ao Southampton por 12 milhões de libras a colocar a bola na cabeça de Laurent Koscilny para o primeiro golo da partida. Como bom portento de velocidade e técnica que é seria o extremo a partir Djamel Mesbah aos bocados no lance do 2º golo (Rosicky) onde é o experiente Thiago Silva a cortar para os pés do checo. O Milan tremia em Londres. O mesmo haveria de partir novamente Mesbah no lance do penalty que Robin Van Persie iria transformar ao minuto 43. Ao intervalo 3-0.

Isso obrigou Allegri a intervir na sua equipa que apareceu muito mais defensiva na 2ª parte. Emanuelson deixava de ser número 10 e passava a jogar na esquerda para ajudar Mesbah a controlar Oxlade-Chamberlain. Robinho passava a 10. El Sharaawy saíria aos 70 minutos para entrar Aquilani, um jogador mais forte, mais físico e com maior capacidade de retenção de bola a meio campo. A coisa saiu bem a Allegri. O Arsenal tentou o 4º golo mas não conseguiu. Foi uma eliminatória bipolar: o Milan ridicularizou o Arsenal em Milão e o Arsenal ridicularizou o Milan nos primeiros 45 minutos de Londres. Qualquer uma das equipas pelo que fez merecia passar.

No final de jogo, Wènger estava triste pela eliminação mas de cabeça erguida quanto à prestação da sua equipa: “I told my players they can be proud of their performance. Overall I felt we were a bit short because we had no midfielders on the bench and we suffered a little bit when we tired in the second half. We wanted to keep the ball better but we became more fatigued and I’m sure we would have scored two or three more goals in the second half. “We put a performance in with fantastic spirit and restored some pride after the first leg. Unfortunately we are out” but we had the chances. Overall we keep our winning run going, which is important, but unfortunately we paid the price for a bad first game.

We knew we had given a lot [in the first half]. Some players are not used to playing at that level in midfield, like Chamberlain. You need to score goals and not concede against teams like that. Our defenders were absolutely outstanding today. Overall we have given everything and that’s all you can do at the top level. We accept the result even if it’s a disappointing one.

[Oxlade-Chamberlain] was sick last night − we weren’t sure he would play because he had flu. In the end we decided to check him in the warm-up and I felt he was outstanding. Van Persie wanted to chip the goalkeeper because he was down, but he got up very quickly − Abbiati did well and we couldn’t score. I hoped in the last ten to 15 minutes we could create some dangerous situations in front of goal but, unfortunately, it didn’t happen because we didn’t have enough drive anymore.”

E Allegri aliviado:
“We have to analyse this defeat. Due to injuries we had to play with three forwards and I knew we could suffer a bit in defence. We created a few good chances to score in the second half. We are disappointed about the defeat but it was important to qualify. We are among the best eight in Europe and now we will have some players back from injuries and hopefully we can do better with them.

I don’t think we were scared, as fortunately we had earned an important result in the first leg. At the break I told the players to think it was still 0-0 because we could not change what we had done in the first half. We failed to complete crucial passes tonight and that’s why we did not score. I knew we might have some difficulties because Arsenal are not the team we saw in San Siro and because we had too many players missing tonight, so I did not have many options.

This could be an important game in the season. Elimination tonight could have been a terrible blow for the team. However, our objective was to reach the quarter-finals and we achieved it. The approach was not good tonight. We were too soft, especially when we were trying to keep possession, and we should have played from the start the way we did in the second half, trying to push forward for a goal. “We are disappointed about the defeat and the way we played in the first half but, in the end, we qualified”, even if the team made me lose some weight due to stress.”

Duas coisas singelas:
1ª Não é só o Barcelona que joga muito nem Messi, se bem que o Argentino esteve louco nesta partida.
2ª É mesmo o Bayer de Leverkusen que não joga nada e não lhes reconheço capacidades para andarem nestes patamares.

Como dizia o Sport na sua página online nessa noite: “Messi passou a sua dor de cabeça ao Bayer” – um bom trocadilho feito pelos catalães ao Bayer de Leverkusen, clube detido pela conhecida farmacêutica das aspirinas.

E de facto, o Bayer veio com a ideia de provocar uma dor de cabeça a Guardiola e acabou cheio de enxaquecas. Com um 3-1 de Leverkusen, o Bayer tentou complicar a vida ao Barcelona por intermédio de pressão alta à construção de jogo dos defesas e médios catalães. Ora bem, quem não tem perninhas não inventa. O treinador Robin Dutt tentou convencer que seria a melhor estratégia para derrotar os Barcelonistas. Enganou-se: foi um festival de Messi perante uma defesa de Leverkusen completamente autista a vender a banda passar. E o jovem Tello entrou na segunda parte e logo que tocou na bola abriu um livro numa jogada em que vos aconselho a ver e rever.

Messi estabeleceu a mão cheia de golos na Champions, levando agora 12. Novo record à vista?

Jogo de uma vida em Nicósia.

O APOEL não contava de maneira alguma chegar a Fevereiro e permanecer nas competições europeias. Digo “permanecer nas competições europeias” porque com um grupo como Zenit, Shaktar e Porto, o APOEL era o bombo da festa. Utilizei bem o tempo verbal: era. O APOEL fez o que fez na fase de grupos. Perdeu em Lyon por 1-0 num jogo em que os franceses viram-se da cor da Grécia para obter um golo e foram a Chipre enfrentar um adversário motivado, disciplinado, defensivo, forte no contra-golpe e com milhares de adeptos doidos a cantar.

90 minutos a ferro e fogo. O APOEL tentava utilizar o segredo do costume: defender e sair no contra-golpe sem descurar a sua organização. O Lyon tentava segurar a vantagem o máximo que podia. O nosso conhecido Manduca pôs o GSP Stadium de Nicósia ao rubro aos 9″. Vi inclusive na review da Champions declarações do técnico do APOEL Ivan Jovanovic a apelidar este jogo como o “jogo de uma vida” para o clube cipriota. Nada mais correcto. Findos os 90 minutos, quis o destino que o jogo fosse para prolongamento dados uns erros praticados pela arbitragem comandada pelo espanhol Alberto Undiano Mallenco a favor da equipa francesa.

O jogo foi para as grandes penalidades. Aí brilhou Chiotis, guarda-redes cipriota. O APOEL está nos quartos-de-final. E o mais incrível é que pode ir mais longe. Benfica, Marselha e hipoteticamente CSKA e Napoli poderão ser equipas ao seu perfeito alcance.

Depois de ter vencido no St Jakob´s Park o Bayern por 1-0, a jovem e promissora equipa do Basileia não merecia de ser eliminada desta forma depois da campanha que fez na fase de grupos.

Apesar do esforço, é pena o Basileia ter apanhado este super bayern no pico de forma da época. O Bayern dá mais 7 (como viram em cima já tinha dado 7 no campeonato ao Hoffenheim) e volta a dar 7 na Champions (em 2008\2009) deu 7 ao Sporting nesta fase no Allianz Arena.

Jogo sem história. O Bayern entrou a matar. Robben aos 11″ tem uma enorme classe na sua finalização, apesar da sorte que fez com que a bola viesse parar caprichosamente nos pés do Holandês depois de um ressalto de um defensor do Basileia. Apesar dos dois golos, Arjen Robben fez uma exibição de sonho. Depois, foi o vendaval Mario Gomez (poker) com dois golos pelo meio de Robben e Muller. Mario Gomez está ao despique com Messi e Ronaldo pelo título de pichichi da competição (quem sabe o record de mais golos numa só edição) levando o alemão 11 golos na presente edição.

Esta eliminatória entre Inter e Marselha esteve embruxada. Se não esteve embruxada, é caso para se dizer que o Marselha teve a dita “estrelinha de campeão”. Se no aborrecido jogo do Velodrome já tinha vencido a partida com um golo do Ganês André Ayew já para lá da hora, no Giuseppe Meazza, num jogo em que o Inter até começou a contar com um golo de Milito às três pancadas num momento de jogo em que o desespero já se começava a apoderar dos milaneses, o Inter merecia mais do que a fraca sorte de ser eliminado com um golo de Brandão aos 90+2. Pazzini ainda deu a vitória ao Inter na última jogada do encontro, mas não havia mais nada a fazer.

Fico com a impressão que Brandão faz falta no lance do golo do Marselha sobre o central do inter Lúcio.

Liga Europa:

Incontornável.

A vitória da raça e do querer. A vitória do David contra o Golias. Grande exibição do Sporting. Personalizada e organizada tanto a atacar como a defender.

Primeira parte bem disputada em que o City não quis arriscar do ponto de vista ofensivo. Tirando um lance em que Kolo Touré subiu ao 3º andar para cabecear para brilhante defesa de Rui Patrício e outro em que Gareth Barry atirou à entrada da área a rasar o poste direito da baliza de Rui Patrício. Do lado do Sporting, muita atitude por parte da equipa com especial destaque para o flanco direito onde João Pereira foi muito assertivo a subir e a desiquilibrar, com a ajuda ora de Izmailov ora de Matias Fernandez, todos com muita garra no 1 para 1 contra jogadores do City. Lances de destaque na primeira parte foram o remate de Schaars do meio da rua depois de Joe Hart ter cabeceado a bola fora da área, um lance em que João Pereira embalado remata da direita obrigando Hart a uma defesa de recurso.

O Sporting nunca se amedrontou perante o City e entrou no 2º tempo com modos de resolver o jogo. Matías Fernandez bate um livre venenoso e Xandão faz o que faz na cara de Joe Hart. Passado alguns minutos é Izmailov quem fura e quem dá o golo a Ricky Van Wolfswinkel que na cara de Hart não consegue o 2-0 para muita pena minha. Até que Mancini faz avançar a equipa com as entradas de Nasri e Balotelli. Por duas ou três situações o City poderia ter marcado. Pelo meio até há uma jogada individual de Balotelli em que o Italiano toma a linha e cruza de letra para fraca finalização de Aguero. Pelo meio também há um pontapé do meio da rua de Kolarov que passa novamente perto da baliza do Sporting e várias provocações e faltas (o normal) de João Pereira a Balotelli que valem o amarelo que afasta o lateral do jogo da 2ª mão no City of Manchester.

A jogar em casa, contra uma equipa que muitos diziam que ia massacrar o Sporting com uma goleada, a turma de Ricardo Sá Pinto cumpriu mais que os serviços mínimos (esperava na melhor das hipóteses um empate a 0 bolas) e convenceu todos aqueles que se deslocaram a Alvalade. Quinta-feira veremos se este Sporting terá estofo para aguentar este resultado.

Apesar do mau momento interno, o Atlético tem estado muito bem na Liga Europa. Nos 32 avos-de-final já tinha eliminado a Lazio com um 3-1 em Roma e 1-0 em Madrid. O Atlético de Simeone espalha charme na Europa e nos oitavos-de-final quis despachar o Besiktas em Madrid. Não conseguiu totalmente por culpa de Simão Sabrosa. Salvio (2) e Adrián deram 3 golos sem resposta na primeira parte. No entanto, espera-lhes o Inonu na 2ª mão.

O Besilktas está algo enfraquecido. Culpa disso os vários problemas internos que estão a acontecer no clube. Não só o facto de alguns dos seus dirigentes ainda estarem sobre alçada preventiva da justiça turca mas também o caso de indisciplina protagonizado por Ricardo Quaresma, caso que alegadamente terá motivado Carlos Carvalhal a encostar a direcção à parede quanto à saída do internacional português do clube. Carvalhal deverá ter dito à direcção que ou saía ele ou saía Quaresma.

Carvalhal veio ontem desmentir no site oficial do clube a notícia veículada pelos órgãos de comunicação social com as seguintes palavras: “Desminto totalmente as afirmações que vieram a público ontem. O Quaresma é um jogador muito importante, mas o meu trabalho é garantir organização e disciplina no trabalho”

Partida da ronda. O Athletic foi a Old-Trafford fazer um dos melhores jogos da sua história. O lance do primeiro golo do Manchester é um lance de génio. O passe para o 2º golo do Athletic protagonizado pelo jovem fenómeno Muniain para Oscar de Marcos é algo do outro mundo. Este Athletic de Bilbao de Bielsa é um portento de futebol bonito. Nem a adaptação (bem conseguida) de Javi Martinez a central tem tirado brilho ao futebol praticado pela equipa comandada pelo consagrado técnico Chileno. Aliás, mesmo a central, Javi Martinez é alvo da cobiça de Barcelona e Real Madrid, não devendo sair de Bilbao por menos de 40\45 milhões de euros. No 3º golo dos bascos, culpa para De Gea. No entanto, urge-me fazer mais um reparo à equipa do Bilbao: é uma equipa muito forte a sair no contra-golpe. Também tem homens para isso, casos de Muniain, De Marcos, Herrera ou David Lopez.

O penalty de Rooney ainda amenizou a derrota. O Manchester de Sir. Alex Ferguson subestimou o adversário, na medida em que tinha por exemplo em Outubro subestimado o Benfica e o Basileia na fase de grupos da Champions. Avizinha-se uma tarefa muito difícil para os Red Devils amanhã no quentíssimo San Mamés de Bilbao.

Óscar de Marcos declarou que marcar em Old-Trafford fez do dia 8 de Março um dia que nunca mais iria esquecer durante a sua vida: “The key thing was, we had the ball the whole game. It is our philosophy, as the manager has taught us, to keep the ball and thanks to this we created a lot of chances. “[Scoring at Old Trafford] is something I won’t forget as long as I live, I will always remember it. I’m thrilled. This is a night to smile, to enjoy – all our fans have enjoyed it and it is great for everyone who has always supported us”.

It is clear that 3-2 keeps them in it more, unfortunately it was my handball [for Wayne Rooney’s late penalty]. It is a shame after all the work the team put in, but we have to be happy with the result. Before we came everyone would have taken a win at the ‘Theatre of Dreams’. The coach is putting it in our heads that nobody is better than us, that we can compete with any team and we did that against one of the best teams in the world.”

Mais um jogo de alto gabarito. Apesar do 4-2 para o Valência no final da 1ª mão, nada está resolvido para a equipa de Unay Emery. Início horrível da defesa do PSV. Nos primeiros 13 minutos haveria de conceder dois golos: o primeiro por via do central sub-21 espanhol Victor Ruiz, saltando por cima de tudo e todos na bica da baliza e o segundo num auto-golo muito azarado de Manolev. 3-0 aos 42″ por intermédio de Roberto Soldado fazia parecer que a eliminatória fecharia no Mestalla. Piatti elevaria para 4-0. Eis que o PSV num golpe de mérito conseguiu dois golos nos minutos finais e leva a eliminatória viva para a Phillips Arena. No entanto, não creio que os comandados de Fred Rutten tenham capacidade para derrubar o Valência.

Outros resultados:

Metallist 0-1 Olympiacos – Contra uma equipa muito organizada e imprevisível, os gregos do Olympiacos venceram na Ucrânia por 0-1 o Metallist e tem um pé nos quartos-de-final.

Standard de Liège 2-2 Hanover 96 – Tudo em aberto para a 2ª mão, se bem que o resultado foi muito bom para os alemães.

AZ Alkmaar 2-0 Udinese – Excelente resultado para os holandeses.

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futeboladas

Premier League:

United, Chelsea e Arsenal foram os grandes vencedores da jornada. Se a turma de Wenger venceu o Everton no Emirates por 1-0 com mais um golo de Robin Van Persie e re-entrou na luta pelo título (dista 9 pontos para o City), a equipa comandada por Sir. Alex Ferguson recuperou muito bem da eliminação precoce da Liga dos Campeões com uma goleada caseira contra o Wolverhampton de Mick McCarthy. Nani e Rooney partiram a defesa dos Wolves e puseram o United com o City à vista.

O Tottenham tinha uma oportunidade de ouro (dado o confronto entre Chelsea e City) para reduzir a diferença para o primeiro da tabela ou para ganhar pontos aos Blues na consolidação de um lugar que lhe garanta o apuramento para a Liga dos Campeões da próxima época. Os Spurs voltaram a denotar alguns dos problemas que tem sido vistos nas últimas épocas: fazem excelentes jogos contra as equipas grandes e até conseguem vencer, mas, perdem demasiados pontos em campos onde nunca os deveriam perder. Não querendo diminuir de forma alguma o potencial do Stoke e a carga mítica que o Britannia Row representa para o clube (o Stoke em casa tem 8 vitorias, 4 empates e 3 derrotas em todas as competições) o Tottenham teve tudo para vencer esta partida.

A primeira parte foi lastimável para a equipa orientada por Harry Redknapp. Pode-se efectivamente dizer que os Spurs deram 45 minutos de avanço à equipa de Tony Pulis, materializados com dois golos de Matthew Etherington. Na 2ª parte, a equipa londrina acordou tarde e ainda conseguiu reduzir por intermédio de um penalty convertido pelo Togolês Emmanuel Adebayor depois de uma falta sofrida pelo Croata Luka Modric. Até ao final, seria um autêntico massacre dos Spurs que a bom da verdade deveria ter dado em vitória. Pelo meio, e como as más arbitragens não se verificam apenas em Portugal, a grande estrela da partida haveria de ser o árbitro internacional da FIFA Chris Foy ao não assinalar duas grandes penalidades a favor do Tottenham por braço na bola por parte de defesas do Stoke e um golo mal anulado a Adebayor.

A derrota do Tottenham ameniza-se com a derrota do City mas, os Spurs foram ultrapassados na tabela pelo Chelsea e viram aumentar a distãncia para o Manchester United.

Clássico escaldante no Stamford Bridge. André Villas-Boas conseguiu minorar alguns dos prejuízos pontuais em relação ao City com uma vitória justíssima frente ao City de Mancini. Lampard voltou fazer uma exibição ao nível dos seus melhores anos, e para mim foi uma das figuras do jogo em conjunto com Didier Drogba e Daniel Sturridge. Num cenário de eventual renovação de plantel em Janeiro, o internacional inglês está a aproveitar todas as oportunidades que AVB lhe tem garantido e o costa-marfinense surge rejuvenescido nos últimos jogos.

Tudo isto no dia em que Nicolas Anelka assinou com o Shanghai Shenshuan da Liga Chinesa a troco de 7,5 milhões de euros para os cofres londrinos e num momento em que a imprensa britânica avança que o próximo que poderá embarcar para uma aventura chinesa poderá ser Didier Drogba. Outras notícias tem afirmado que Roman Abrahamovic e André Villas-Boas acordaram em renovar o plantel dos blues no mercado de inverno, podendo adicionar jogadores como João Moutinho, Álvaro Pereira, Edinson Cavani, Marek Hamsik ou Loic Remy através da venda de activos do actual plantel (Didier Drogba, Florent Malouda, John Obi Mikel, Fernando Torres e David Luiz) ou da dispensa de outros para fins de alívio da folha salarial dos blues (Lampard e Michael Essien).

Exceptuando o jogo contra o United, o City de Mancini continua a demonstrar alguma fragilidade nos jogos a doer. Mario Balotelli inaugurou o marcador aos 2″ e Meireles empatou num daqueles golos “à Meireles” aos 34. Na 2ª parte, perante o maior esforço dos blues, Joleon Lescott foi demasiado infantil e deu a vitória de mão beijada aos londrinos.

La Liga:

Em Sevilla, o Valência não aproveitou o deslize do Real Madrid no super clássico, perdendo por 2-1 contra o Bétis. Ironicamente, todos os Portugueses que actuam nestas duas equipas estão castigados: Miguel e Ricardo Costa voltaram a não ser convocados no Valência por problemas disciplinares sobre alçada de Unai Emery; Nélson também não foi convocado no Bétis devido a castigo interno motivado por alegados comentários que o Português terá tecido aos seus antigos colegas no Osasuna acerca da táctica usada pela sua equipa no jogo que opôs as duas equipas.

O Valência continua a 7 pontos da liderança, partilhada por Barça e Real com 37 pontos (os merengues tem menos um jogo).

Vida complicada para o Zaragoza de Roberto, Hélder Postiga e Ruben Micael. Mais uma derrota caseira, desta feita contra o Mallorca por 1-0. A equipa de Javier Aguirre continua na última posição do campeonato e o mexicano começa a ter o lugar em risco.

O Corneliá-El Prat engalanou-se para ver o Espanyol dar uma lição de futebol no Atlético de Madrid. Em 20 minutos, a equipa comandada pelo argentino Maurício Pocchettino e com o Português Rui Fonte como titular, conseguiu chegar a uma vantagem de 3-0 com golos de Juan Verdú (2) e Romaric. O primeiro golo, autoria do médio ofensivo espanhol causa-me alguma estranheza pelo efeito. Fica a dúvida se a bola vai com efeito ou se o guarda-redes Belga Thibault Courtois foi realmente mal batido.

Falcao ainda reduziu aos 32″ para os madrilenos num daqueles golos à Falcao. Confesso que me mete muita pena ver o colombiano nesta equipa. Não que o Atlético não tenha bons jogadores porque os tem, mas pela qualidade que o internacional Colombiano tem e pela falta de ambição e qualidade que é demonstrada pelo treinador Gregório Manzano.

Outra das debilidades que tenho denotado neste Atlético prende-se pela enorme agressividade que a equipa coloca defensivamente. De todos os jogos que vi do Atlético, esta equipa consegue ser de extremos ao ponto de dar cacete como se não houvesse amanhã e depois sofrer golos da forma mais patética possível.

Na 2ª parte, Sérgio Garcia para o Espanyol e Arda Turan para o Atlético puseram o resultado final em 4-2. O Atlético continua no modesto 10º lugar com 19 pontos enquanto o Espanyol assume-se novamente como candidato às provas da UEFA. A equipa de Barcelona ocupa a 8ª posição com 20 pontos.

Serie A

Jogo emocionante em Roma para fechar a 12ª jornada. Jogo de parada e resposta entre duas equipas com objectivos distintos: a Juventus tentava voltar ao 1º lugar do campeonato depois da vitória da Udinese enquanto a Roma precisava urgentemente de vencer a Juventus para voltar a entrar na luta pelo scudetto. Com o empate, a Roma de Luis Enrique fica mais longe desse objectivo e o actual 9º lugar com 18 pontos também não se constitui como uma boa plataforma para se lançar um ataque aos lugares europeus, principalmente a um lugar que garanta a Champions na próxima temporada.

António Conte, treinador da Juve, optou por lançar nesta partida jogadores como os Chilenos Estigarribia e Arturo Vidal e prescindiu de outros como Quagliarella e Eljero Elia (entraram na 2ª parte) e Alessandro Del Piero (não saiu do banco). Não se deu bem nem mal com a estratégia mais defensiva que adoptou. Danielle Di Rossi haveria de inaugurar o marcador aos 6″ e Giorgio Chiellini haveria de empatar a partida aos 61″ numa partida onde os dois guarda-redes (Stekelenburg e Buffon) tiveram alguns momentos para brilhar.

O Inter de Ranieri deu um pontapé no insucesso interno. Giampaolo Pazzini e Yuto Nagatomo foram os autores dos golos frente à Fiorentina no Meazza.

O Inter ascendeu à 11ª posição da tabela com 17 pontos; a Fiorentina continua no 15º lugar com 16 pontos e dado o insucesso da equipa nestas últimas duas temporadas e a não participação do clube nas competições europeias desta temporada, Delio Rossi pode perder jogadores em janeiro como Stevan Jovetic, Juan Vargas, Adem Ljajic, Ricardo Montolivo (fala-se do interesse do Chelsea e a Fiorentina poderá ter que o libertar dado que o médio só tem contrato até Junho de 2012) ou Alberto Gilardino, jogador que está a ser associado nos últimos dias ao Inter.

No Renato Dall´Ara o Bolonha complicou ainda mais a vida ao Milan que também aspirava ao 1º lugar da tabela. O empate sofrido dos milaneses comprometeu essa ambição.

Francesco Guidolin é a esta altura um treinador realizado. A sua Udinese ultrapassou a saída de Alexis Sanchez para o Barcelona e ao contrário do que muitos previam continua a ser a equipa sensação do campeonato italiano. Muito às custas do “eterno” Antonio DiNatale, jogador que aos 34 anos continua a marcar golos como ninguém e pode-se preparar para vencer mais uma vez o prémio de melhor marcador da Serie A.

Neste fim-de-semana a vítima foi o Chievo Verona, equipa que até tem estado a fazer um campeonato regular, com golos do internacional italiano e do Sérvio Dusan Basta. Alberto Palloschi reduziu para a equipa de Verona.

A Udinese lidera em conjunto com a Juventus.

Quem também aproveitou o resultado de ontem da Juve foi a Lazio. Os Romanos, na jornada que antecede a recepção de amanhã ao Sporting para a Liga Europa (jogo importante para a manutenção dos Romanos na prova) bateram o Lecce por 2-3 e voltaram a confirmar que equipa que não joga nada mas tem Miroslav Klose arrisca-se a ganhar qualquer coisita. Continuo a não crer que a Lazio consiga ir para o scudetto, mas arrisca-se seriamente a conseguir a Champions para a próxima época.

O Alemão marcou o 8º golo na Serie A.

Bundesliga

Tarde de festa no Weserstadium em Bremen com a vitória da equipa local por 4-1 frente ao Wolfsburg de Magath. A equipa da casa aproximou-se dos primeiros lugares e conseguiu reduzir a diferença para o 2º (Dortmund) e para o 4º (Borussia de Moenchagladbach) que perderam pontos esta jornada.

A equipa de Magath continua em lugares perigosos.

Em grande forma está Lukas Podolski. O internacional alemão já leva 13 golos nesta bundesliga e torna-se assim mais uma opção para Joachim Low para o Europeu e um alvo apetecível para os grandes clubes europeus dado que para além dos seus tenros 26 anos, também poderá ser inscrito nas competições europeias.
Podolski marcou 2 dos 4 golos da vitória do Colónia de Petit contra o Freiburg.

E Podolski não é o melhor marcador da Liga Alemã porque há um Mario Gomez fora-de-série nesta época. O Sr. Mannschaft voltou a decidir para o Bayern com 2 remates certeiros em resposta ao golo madrugador de Gentner para o Estugarda logo aos 6″ da partida. Dois golos à ponta de lança que perfizeram o número 15 na conta pessoal do titular da selecção alemã.

O Bayern aproveitou para cimentar em 3 pontos a diferença para Dortmund (empatou em casa contra o Kaiserslautern num jogo em que Jurgen Klopp apenas colocou Gotze e Perisic na 2ª parte) e para o Schalke que com a vitória em Berlim frente ao Hertha por 2-1 se colou na 2ª posição do campeonato.

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