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Pogba e os erros de casting do Manchester United

Estava eu no outro dia no quentinho do meu lar a ver este jogo, quando este senhor (Paul Pogba) espeta dois balázios em cheio nas redes da Udinese. Dei por mim a pensar: “calma, este gajo veio do United”. Fui ao motor de busca e confirmei.

Deu-me que pensar.

Antes de mais, Paul Pogba é mais um diamante em bruto do futebol. Este Gaulês de 19 anos, nascido em Lagny-Sur-Marne (suburbios de Paris) e nascido para o futebol por via do Le Havre (a melhor escola de formação do futebol francês, dizem; a comprovar formaram jogadores com Ibrahim Ba, Pascal Chimbonda, Vikash Dhorasoo, Lassana Diarra, Anthony Le Tallec, Gael Kakuta ou Steve Mandanda) será (não tenho quaisquer duvidas em afirmar isto) o homem mais capaz para mandar no meio campo da selecção Francesa no futuro. Elegante, é uma mistura de John Obi Mikel (ao nível de técnica) com Patrick Vieira (força, desarme, resistência). Joga a 6. Tanto o vemos em tarefas defensivas como ofensivas. Dono de um recorte técnico invejável, é um bom médio de suporte (desenrasca-se muito bem tanto a passar quando a rapidez do jogo exige opções rápidas e eficazes como a driblar adversários) e tem um pontapé de meia distância simplesmente maravilhoso.

Já escrevi várias vezes neste blog que o departamento de scout do Manchester United é uma das pedras basilares do sucesso do clube, em particular, do sucesso de Sir. Alex Ferguson à frente do clube. No entanto, não deixo de notar que nos últimos anos tem existido algumas incongruências nesse sector, fruto de algumas decisões do treinador escocês.

Ora vejamos.

Paul Pogba foi contratado ao Le Havre em 2009, com apenas 16 anos, a custo zero numa transferência que deu que falar. Assim como a transferência de Kakuta para o Chelsea, o Le Havre queixou-se que o Manchester United aliciou o jogador e a família do jogador com dinheiro. O United afirmou na altura pela sua direcção que a mudança de Pogba se devia por razões estrictamente monetárias visto que o jogador não tinha qualquer contrato profissional assinado com o clube que actualmente está na Ligue 2. O Le Havre respondeu com uma queixa na FIFA (que chegou a impossibilitar o United de inscrever jogadores num período de 1 mês) e alegou que Pogba e família tinham vencimentos pagos pelo clube no valor de 87 mil euros anuais e uma casa oferecida pelo presidente. O Le Havre perdeu a causa e o United levou o jogador.

Pogba esteve cerca de um ano e meio a jogar pela equipa de juniores e pela equipa de reservas do clube inglês. Até que em Janeiro de 2012 fez a sua única aparição na equipa principal, num jogo da Liga frente ao Swansea. Como não treinava regularmente com a equipa principal, em Junho deste ano decidiu rumar a Turim para representar a Vecchia Signora, a custo zero, depois de Ferguson lhe ter implorado que ficasse em Manchester onde teria mais minutos de jogo na equipa principal. Na Vecchia Signora, segundo se sabe, recebe um ordenado de 100 mil euros mensais e é titularíssimo da equipa, mesmo apesar do meio campo da Juve ter soluções como Claudio Marchisio, Simone Padoin, Andrea Pirlo, Arturo Vidal, Luca Marrone ou Mauricio Isla.

A ironia. Um dos falhanços do Manchester na época passada foi precisamente o meio-campo. Carrick está na curva descendente da sua carreira, Fletcher é segurado por Ferguson sabe-se-lá porquê (talvez precise de alguém para falar o gaélico), Anderson pouco ou nada fez para envergar a camisola do United desde que chegou ao Porto e já vi Ferguson perder a cabeça por menos com jogadores mais bem cotados que o Brasileiro como foi o caso de Kléberson. Não restou outra opção a Ferguson do que adaptar o velho Giggs ao miolo e ir buscar Scholes aos campos de treinos das camadas jovens do clube. Esta época lá conseguiu disfarçar a coisa com a chegada de Cleverley e Kagawa ao clube, sendo que o primeiro é jogador da formação. Se Ferguson tivesse apostado em Pogba na época passada, quando sentiu plenamente que não tinha um trinco e um organizador de jogo, talvez o gaulês ainda envergasse a camisola red hoje.

Este não foi o primeiro erro de casting nos últimos 5 anos.

Segundo: Gerard Piqué.

No verão de  2004, com apenas 17 anos, Gerard Piqué chega a Manchester nas mesmas circunstâncias de Pogba: sendo costume do Barça lançar os jogadores na equipa B aos 15\16 anos, Piqué não vislumbrava grande futuro no clube catalão. Decidiu mudar-se para Manchester a custo zero devido ao facto de também não ter um contrato profissional. Depois de 4 anos em Inglaterra (interrompidos apenas em 2006\2007 onde o central foi emprestado ao Zaragoza) Piqué efectuou apenas 12 jogos pela equipa principal do clube inglês. O Barcelona apercebeu-se do valor do jogador e contratou-o por 5 milhões de euros. Hoje é o central de classe que todos reconhecemos e Ferguson mais uma vez ficou a perder pois mal Piqué saiu, Ferdinand foi violentamente fustigado por lesões e nunca mais recuperou lugar no onze do United de forma regular e o escocês não consegue formar uma dupla de centrais regulares no seu clube: Evans e Phil Jones foram flops, Chris Smalling teve um início de loucos em Manchester e custou muitos jogos e Nemanja Vidic também não tem actuado com a regularidade necessária para dar estabilidade à equipa fruto de sucessivas lesões.

Moral: Ferguson procura um novo central, dizendo-se por aí que neste momento negoceia Garay do Benfica.

Terceiro: Giuseppe Rossi

Este Italiano nascido em solo Norte-Americano, que recentemente se transferiu do Villareal para a Fiorentina (yeah!) saiu do Parma aos 16 anos em 2004 para o United a custo zero. Sendo apontado como a maior promessa jovem do futebol italiano, Rossi só fez apenas 5 jogos pela equipa principal do United. Saiu para o Villareal em 2007 por 10 milhões de euros depois de 5 jogos pela equipa principal do United e de dois empréstimos: um fracassado ao Newcastle (fez apenas 11 jogos e não marcou qualquer golo) e outro ao Parma onde em 19 jogos marcou 9 golos. No Villarreal, fez 136 jogos onde marcou 53 sendo preponderante na campanha que levou o clube à Champions (e à 2ª liga no ano seguinte!) em 2010\2011. Mais uma vez, Ferguson ficou a perder. Na época passada, Wayne Rooney esteve metade da época lesionado e Dimitar Berbatov estava em Manchester literalmente a ocupar espaço. Valeu ao escocês o achado Chicharito Hernandez, o homem que só sabe marcar golos ao 2º poste de baliza aberta!

Quarto: Ryan Shawcross.

Este central inglês nascido em Chester, resgatado aos 15 anos a um clube desconhecido (Flintshire Boys) em 2002, esteve dois anos nas reservas do United entre 2006 e 2008, não tendo feito qualquer aparição pela equipa principal. Pelo meio, foi emprestado 6 meses ao satélite belga do United, o Antwerp, onde, diga-se, também não fez grande coisa. Em 2008 saiu a custo zero para o Stoke, onde é implacável com os pontas-de-lança adversários. Chegou aos sub-21 de Inglaterra e é muito possível que em breve chegue à Old Albion. Mais uma vez Ferguson perdeu.

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como não poderia deixar de ser…

André Villas-Boas chegou ao Tottenham e começou a praticar a sua veia disciplinadora.

O Croata Luka Modric quer sair para o Real Madrid, mas os madrilenos ainda não chegaram apos 60 milhões que os londrinos pedem pelo “Maestro”. 40 milhões, Lassana Diarra e Ricardo Carvalho compuseram a última proposta que chegou a White Hart Lane. Mesmo perante as pressões de Modric (tem-se recusado a treinar com a equipa e ontem recusou-se a viajar para os EUA com a equipa para a habitual digressão que os Spurs fazem em terras do tio Sam), Villas-Boas (em consonância com o presidente e proprietário do Clube Daniel Levy) decidiu multar o jogador pelo incidente em 80 mil libras.

A questão merece mão pesada. Nem sequer quero questionar a atitude do treinador português. Modric sabe perfeitamente do papel fulcral que desempenha na equipa Londrina, e, saberá também perfeitamente que a equipa necessitará de o vender pela sua cláusula de rescisão para poder procurar um substituto à altura, tarefa que não será fácil dadas as características do croata. Porém, André Villas-Boas já está a causar problemas e ainda só vai na 3ª semana de trabalho. AVB ainda não teve a graciosidade de falar directamente com o jogador, convencendo-o a ficar em White Hart Lane. AVB entrou nos Spurs na mesma escala do que tinha feito bem perto em Stanford Bridge: cheio de disciplina e regras que só afugentam jogadores. Estou certo que AVB ficará pouco tempo por White Hart Lane. O balneário começará a minar o seu trabalho. Daniel Levy cometeu um erro: o balneário não queria AVB mas mesmo assim o Israelita trouxe AVB, um treinador que está muito aquém da filosofia do clube. E com isso arrisca-se a tirar o Tottenham do topo da Premier League por alguns anos. A mentalidade atacante gerada no início da década passada como filosofia de jogo do clube será ameaçada pela filosofia de jogo de um treinador que não vai mais além do que a primazia da posse de bola, jogo que não assenta muito nas matrizes da Premier League. Muito menos sem Modric na equipa.

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futeboladas

Vi 4 jogos em sistema de zapping. Manchester United vs Benfica, Napoli vs Manchester City, Real Madrid vs Dinamo de Zagreb e Bayern de Munique vs Villareal

Empate com cheirinho a vitória em Old Trafford, num grande jogo de futebol.

Exibição muito solarenga do Benfica que valeu praticamente a qualificação para a próxima fase no 1º lugar do grupo! Exibição personalizada tanto na defesa como no ataque. O Benfica capitalizou muito bem os erros do Manchester United e o Manchester United continua a jogar bastante mal.

Ferguson voltou a inventar. Não sei se é inventar ou se Ferguson tem mesmo um oráculo que lhe permite saber antecipadamente que vai conseguir passar este grupo a jogar com tácticas erradas e com jogadores trocados nas suas posições. O Manchester United anda nitidamente a jogar todos os jogos da Champions com equipas de 2ª linha ou com jogadores de 1ª em posições que não são as suas. Já foi assim na Luz – em Manchester repetiu-se a dose.

A começar pela baliza: Di Gea é o responsável pelo 2º golo do Benfica. Na defesa, Phil Jones ainda não justificou em nada os 22 milhões que o United deu por ele ao Blackburn e Rio Ferdinand já não serve para todas as encomendas. No meio campo, Ferguson volta a apostar no duplo pivot defensivo constituído por Carrick e por Fletcher. Fletcher é um jogador nulo e cada vez mais acredito que só tem espaço no plantel do United porque é Escocês. À sua frente um Ashley Young que não rende nada no meio comparado com aquilo que rende numa ala, um Nani à esquerda que só não fez mais porque Maxi Pereira recorreu à agressividade e muitas vezes à falta para parar o extremo português e à direita Valência, outra nulidade neste Manchester United. Na frente Dimitar Berbatov, foi uma boa aposta para este jogo pela exibição que o Búlgaro fez e pelo golo que marcou, mas com a sua mania de adornar os lances poderia ter feito muito mais na 2ª parte.

Este United continua a revelar um défice claro: não tem um organizador de jogo.

Na equipa do Benfica, o segredo deste jogo residiu na forma como se defendeu. A defesa esteve impecável. Enquanto Luisão esteve em campo, o Manchester não ganhou o jogo aéreo na área encarnada. Pelo chão, o Manchester demorava muito a rematar à baliza. Witsel e Javi Garcia estiveram muito bem no apoio aos laterais para conter os ímpetos tanto de Nani e de Valência como para controlar as subidas em apoio dos laterais Fábio e Evra. Quando foi preciso, até Rodrigo e Pablo Aimar estavam na entrada da área a impedir que as segundas bolas do United fossem transformadas em tiros de meia-distância.

No ataque, o Benfica marcou porque aproveitou duas falhas da equipa adversária. Jorge Jesus tem razão quando diz que o Benfica tem como forte o contra-golpe. O contra-golpe do Benfica é muito forte porque Pablo Aimar o torna muito forte, Nico Gaitan é um jogador arrasador no 1 com 1 e Rodrigo é um avançado muito mais móvel que Cardozo. É certo que o golo madrugador do Benfica teve uma influência crassa no jogo: quem se põe a vencer o United em casa aos 3″ arrisca-se obviamente a fazer tremer os comandados de Ferguson. O Benfica fez tremer o United, muito embora os primeiros 10 minutos da 2ª parte tenham sido um autêntico massacre à baliza de Artur, que mais uma vez fez uma exibição de alto gabarito.

Declarações de Sir. Alex Ferguson no flash-interview: “It’s a cruel game at times. With their goal coming so early it really took the wind out of our sails. But when we got going we got tempo and we played really well and we should have been three up at half time. We conceded two freakish goals. We played very well tonight, some really good football so I can have no fault with my players at all. If we hadd held on to the lead for a few minutes after we had scored I think we would have won.

Basel is going to be a hard game. The chips are down but I have every confidence in my team. We might not get top of the group but what we need to do is win in a good style.”

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Com a dupla de “irmãos Frei” (na cabeça de Jorge Jesus) a accionar rapidamente um 2-0 para a turma Suiça em 15 minutos, o Basileia parecia estar no bom caminho para levar derrotada com facilidade a turma romena do Otelul Galati.

Aos 37″, Marco Streller haveria de elevar a contagem para 3-0 mas uma boa reacção dos romenos na 2ª parte haveria de por em sentido os Suiços, com golos de Giorgiu aos 75″ e Antal aos 81″. Mesmo assim, o Basileia venceu por 3-2 e recebe em casa o United na próxima jornada, podendo fazer história no clube caso consiga vencer a turma Inglesa.

Grupo B

O Lille foi ganhar de forma surpreendente ao terreno do CSKA de Moscovo por 2-0 e alimentou assim as hipóteses de se qualificar para a próxima fase num grupo em que o Inter garantiu hoje a qualificação com um empate a 1 bola no terreno do Trabzonspor.

Um auto-golo de Vasili Berezutsky e um golo de Sow na 2ª parte deram um balão de oxigénio à equipa Francesa.

Em Trabzon, o Inter arrancou um precioso empate que garante a qualificação. Ricky Alvarez inaugurou o marcador aos 18″ e Halil Altintop empatou 5 minutos depois.

Trabzonspor (6 pontos) e Lille\CSKA (5 pontos com predominância para os Franceses) partem para a última jornada com hipóteses de discutir a qualificação. O CSKA de Leonid Slutsky terá obviamente uma espinhosa missão, pois precisa de vencer o Inter no Giuseppe Meazza em Milão.

O Lille recebe o Trabzonspor em casa e como tal prevê-se um grande jogo de futebol.

Grupo D

Em Lyon, o Ajax carimbou praticamente a passagem aos oitavos de final com um empate a 0 bolas com o Lyon.

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Em Madrid, Mourinho promoveu um dia de folga para os seus principais artistas. E mesmo assim, deu 6 ao Croácia Zagreb.

Platini continua a ter o veneno vincado dos seus actos. O Dinamo de Zagreb é uma das equipas que beneficia do novo esquema de qualificação para a Champions. Numa fase de grupos, a equipa Croata do Português Tonel ainda não marcou qualquer ponto (e arrisca-se a não marcar qualquer ponto) e teve que vir a Madrid receber 6 para marcar os seus primeiros 2 golos na competição. O score do Zagreb é absolutamente vergonhoso para uma Champions, que nestes moldes perde obviamente competitividade: em 5 jogos os croatas averbaram 15 golos e apenas somaram 2.

Mourinho deu descanso à sua 1ª linha. Pelo cansaço acumulado de alguns jogadores no jogo do passado sábado contra o Valência e pela falta de importância deste encontro (O Madrid já estava apurado) Mourinho optou por colocar Antonio Adán na baliza; a defesa constituída por Fábio Coentrão na esquerda (excelente jogo do Português pelo que vi; muito incisivo a romper pela esquerda como é seu apanágio) uma dupla de centrais inédita constituída por Raphael Varane (talentoso este miúdo; tem tudo para ser um dos melhores centrais do mundo: é alto, é eficaz no jogo aéreo e no desarme; é tecnicamente excelente, no que toca por exemplo a sair a jogar) Sérgio Ramos (depois Raúl Albiol) e Lass Diarra na direita (o francês também esteve muito bem numa posição que não lhe é estranha); no meio-campo, Nuri Sahin, José Callejón, Mezut Ozil e Xabi Alonso e na frente a dupla Benzema\Higuaín.

Aos 8 minutos de jogo, o jogo já estava resolvido com um 3-0 para os madrilenos: golos de Benzema, Callejón e Higuaín, este último, vindo de uma excelente iniciativa do Argentino, que diga-se, continua completamente on-fire. Até ao final da 1ª parte, e já quase num ritmo de descompressão viria o 4º golo por intermédio de Ozil aos 20″. Começava-se a sentir pena do Croácia Zagreb, que, não saiu do Santiago Bernabéu com uns 10 porque Ronaldo não saiu do banco.

Na 2ª parte, viu-se um Zagreb mais afoito para tentar reduzir a desvantagem. No entanto, o Real aumentou a contagem mais duas vezez por intermédio de Callejón (este extremo aproveita com bom grado todas as oportunidades que Mourinho lhe dá para sedimentar a sua posição no plantel merengue) e novamente por Karim Benzema. O Zagreb marcou por duas vezes já nos minutos finais por Beqiraj e Tomecak, num jogo, onde perante o desiquilibrio mais que imanente de potencial entre as duas equipas, o Zagreb não conseguiu complicar em nada a tarefa do Real. Ironia das ironias, a agressividade que os croatas deviam ter imprimido no acto defensivo nos minutos iniciais do jogo para tentar dificultar a vida aos madrilenos, acabou por aparecer em clara demasia na 2ª parte.

Feliz da vida estava o jovem Adán no final do encontro: “I am happy to play, especially as it does not happen very often. But I am young and I enjoyed it. It was a simple game but our two defensive errors have resulted in goals. I am a realist, and the I am always learning from Iker Casillas, who is the best. I will make the most of my opportunities in these kinds of games.”

Visivelmente feliz era José Mourinho:”It was a perfect night, in which some players have been able to relax and others enjoy minutes. We were able to give minutes to people who deserve it, working for it and it worked well.
Sometimes you have to concede goals, so it is much better if you concede when you have scored six and not in the knockout rounds. It is unfortunate for my goalkeeper Antonio Adán, who conceded two goals in a game where he had nothing to do.”

José Callejón também partilhava do mesmo sentimento:”I have waited for my opportunity to play in the first team, but it’s difficult as the team has been playing so well. But tonight I gave it my all and tried to show the coaching staff and my teammates that I’m here. We are going through a major stage in UEFA Champions League and we must continue to maintain this form.
I am very happy that we have closed out the group as winners. We played well and want to give the thanks to the fans for their support.”

Grupo A

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Noite mágica no San Paolo a fazer lembrar os bons velhos tempos de Diego Armando Maradona, desta feita, pela mão de um eslovaco e de um Uruguaio.

Esta equipa do Napoli é qualquer coisa de sensacional. O futebol por si praticado, a entrega ao jogo, a vontade de triunfar e o seu talento faz desta equipa uma coisa do outro mundo.

O poderoso City não teve argumentos para contrariar a excelente organização defensiva do Napoli que abafou por completo Mario Balotelli, colmatada em muito pelos venenosos contra-ataques onde Hamsik e Lavezzi irritavam e desorientavam em larga escala os defensores do City.

Do jogo do City, pontuado como é costume pelo ratinho David Silva, jogadores como Dzeko e Nasri não apareceram na partida e Balotelli teve uma noite completamente desinspirada à excepção do golo que marcou aos 33″.

Do outro lado, Christian Maggio foi o perigo que costuma ser no flanco direito – um autêntico quebra cabeças para Kolarov, principalmente quando o Sérvio se aventurava em demasia no seu flanco. Hamsik é aquele maestro que marca os tempos de jogo desta equipa e até hoje ainda não consigo perceber como é que clubes que tem um enorme défice neste tipo de jogadores como o United ou o Milan ainda não foram buscar este pequeno génio do esférico. Lavezzi também fez um jogo soberbo e claro está, Edinson Cavani: para mim o melhor ponta de lança da actualidade.

No outro jogo, jogo quase de descanso para o Bayern de Munique. 3-1 sobre o Villareal. O Bayern adiantou-se no marcador como lhe competia nos primeiros 25 minutos com golos de Ribery aos 3″ e Mario Gomez aos 23″. O Villareal ergueu-se na 2ª parte e ainda reduziu para 1-2 aos 50″ por Jonathan DeGuzman, mas o jogo seria sentenciado aos 69″ novamente pelo internacional Francês Frank Ribery.

Arjen Robben parece-me um jogador mais sólido do ponto de vista motivacional após ter recuperado da última lesão. Mário Gomez está a tornar-se um caso muito sério no Bayern, mas quem me encheu os olhos por completo foi o internacional Austríaco de apenas 19 anos David Alaba. Depois de uma fase em que era sistematicamente utilizado na esquerda ora como defesa ora como médio interior esquerdo, Alaba aparece com Jupp Heynckes a distribuir jogo no centro do terreno e pode-se assumir como o grande patrão do meio-campo Bávaro. Gostava de ver um meio-campo do Bayern com Alaba, Schweinsteiger e Kroos em simultâneo.

As contas deste grupo ainda não estão fechadas. O Bayern apurou-se. Soma 13 pontos. Napoli tem 8 e Manchester City tem 7. Villareal tem 0 pontos e vistas bem as coisas o seu score não é muito diferente do Croácia Zagreb pois tem 2 golos marcados e 12 golos sofridos: nota péssima para o 4º classificado da Liga Espanhola na época passada.

Na próxima jornada, o Villareal recebe o Nápoles enquanto o Manchester City recebe o Bayern. Os Citizens terão que vencer ou empatar, esperando para tal que o Nápoles perca ou empate o seu jogo em Espanha.

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Nani por 13 milhões?

O jornal desportivo Italiano Tuttosport adianta que a Juventus está disposta a oferecer 13 milhões pela transferência do internacional português Nani.

Só posso concluir 3 premissas desta notícia: 1. Ou a Juventus está com fé em transferir o internacional português por esse valor 2. Ou o Manchester aceita essa proposta de 13 milhões em notas de monopólio e vende o jogador ao desbarato 3. Não passa de especulação da imprensa italiana (em particular desse referido jornal, que teima em colocar dezenas de reforços na Juventus como Aguero, Pastore, Vucinic, Gokhan Inler, a compra definitiva do passe de Alberto Aquilani, Alexis Sanchez, Lichsteiner, Lassana Diarra e Michel Bastos)

É certo que a Juventus terá que reforçar muito mais a sua equipa, após o insucesso expresso da equipa nas últimas 3 épocas. Não é que a Juve não se tenha reforçado muito nos últimos anos, porque de facto reforçou-se bem (Candreva, Simone Pepe, Milos Krasic, Felipe Melo, Jorge Martinez, Alessandro Matri, Marco Motta). A questão é que os resultados não aparecem e a família Agnelli parece disposta a sacar dos cordões à bolsa para adquirir o máximo número de jogadores que possam devolver a Juve ao título italiano e à alta roda do futebol europeu.

Mas 13 milhões por Nani só pode ser brincadeira. Se o Manchester United pagou 25 milhões pelo jogador ao Sporting e se com a saída de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid o jogador tornou-se evidentemente um dos maiores desiquilibradores do ataque da equipa de Manchester (para mim o jogador mais desiquilibrador das últimas duas épocas dos Red Devils) não será um erro vender o jogador por menos de uns 3035 milhões?

Por outro lado, se o Manchester United necessita urgentemente de contratar um jogador de talento mundial para a posição de Paul Scholes, qual seria a lógica de colocar Nani no mercado a um valor baixíssimo quando há poucas semanas atrás o Manchester rejeitou uma contra-proposta do Inter de Milão sobre Wesley Sneijder que previa a transferência do Holandês por 40 milhões mais o passe do internacional português?

Se o Manchester United pretende reforçar as alas com a contratação de Ashley Young do Aston Villa, porque é que não coloca António Valência no mercado visto que o Equatoriano foi um jogador com baixíssimo rendimento tendo em conta os 22,5 milhões que o Manchester pagou pelo seu passe?

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