Era o candidato dos cidadãos apartidários.
Era a Sociedade Civil a acordar da letargia dos erros e dos vícios da política.
Era o candidato transparente, de provas dadas na ajuda humanitária que iria transportar o seu imenso “know-how” nessas lides para a Presidência da República.
Era o candidato que promovia a solidariedade entre os Portugueses.
Era.
Agora é candidato a Presidente da Assembleia da República pelo PSD, caso este vença as eleições.
Fernando Nobre perdeu-se de amores pela política e perdeu-se definitivamente ao nível de coerência no discurso. Deixará um lugar vazio na ajuda humanitária para satisfazer ao capricho do líder do PSD, desejoso de puxar para si todos aqueles que votaram Nobre nas presidenciais.
Na Literatura Portuguesa existe um livro que bem retrata esta passagem de Nobre. Chama-se “A queda de um anjo” e foi escrito por Camilo Castelo Branco. Dá uma extrema lição de como a política é capaz de corromper tudo e todos.