continuo a escrever: puro serviço público. Não deixaram o Fernando por a Foice em Seara Alheia.
continuo a escrever: puro serviço público. Não deixaram o Fernando por a Foice em Seara Alheia.
Subscrevo na íntegra o texto que a seguir coloco, escrito por Alexandre Lemos, Joana Pires Araújo, Pedro Gaspar, Bernardo Raposo, Bruno Baptista, Gustavo Felisberto e Sérgio Santos, membros da “verdadeira comunidade de startups de Coimbra” (Made in Coimbra) em resposta à “proposta” da concelhia de uma juventude partidária da cidade de Coimbra:
Hoje encontrámos um comunicado do núcleo local de uma juventude partidária que se propõe a melhorar a nossa vida com a abertura de um “museu vivo” chamado “Made in Coimbra” (ver imagem). Isto deixou-nos entre a perplexidade e a gargalhada porque o “Made in Coimbra” já existe e pode ser citado sem aspas (basta-nos um link para http://madeincoimbra.org/) mas não é um museu nem tem relação nenhuma com nenhuma juventude partidária. A única política do Made in Coimbra é criar um espaço de interacção entre os empreendedores locais, um espaço de partilha de exemplos e dúvidas que sobreviva ao entusiasmo momentâneo com o empreendedorismo, as startups, ou os negócios de base tecnológica. Há mais de dois anos que realizamos um encontro todos os meses (e o próximo é já na sexta-feira), se quiserem participar do que fazemos e de como o fazemos sintam-se convidados. As inscrições são em http://meetup.madeincoimbra.org/.
Finalmente, um conselho para os redactores desta proposta e de outras similares:
Não será mais útil apoiar as iniciativas já existentes do que criar projectos caros de raiz? Para fazer uma proposta para a melhoria de uma cidade requer uma seriedade apenas demostrável com um trabalho aprofundado de estudo de cada assunto e esse estudo implica o envolvimento dos agentes locais. Desconfiamos do conhecimento que os redactores da proposta têm do que se passa em Coimbra quando uma pesquisa de 5 segundos os pouparia ao ridículo de usarem um nome já usado há um ano na mesma cidade.
Incomoda-nos que tenham ideias para a nossa vida mas não tenham ideia de como nós a estamos a viver.
A Es.Col.A foi reocupada. A Fontinha pertence novamente ao povo.
Fica a amostra para que as políticas locais sejam repensadas pelos nossos autarcas e pelo poder central: em Portugal, da verba total consignada ao poder local pelo Orçamento de Estado para este ano, apenas 9% dessa verba é aplicada na educação. Comparativamente a outros Estados da Europa, no exemplo dado, é mais um sinal de atraso a juntar aos muitos do qual este país é responsável: na Suécia do total da verba garantida ao poder local, os munícipios gastam 20% dessa verba no financiamento de programas educativos, no Reino Unido 40% e na Lituânia, sim na Lituânia, é de 42%.
Li no Público de hoje.
“Tribunal de Contas considera ilegal apoio da Câmara ao futebol da Oliveirense” – Sara Dias Oliveira
Trechos da peça jornalistica:
” O Tribunal de Contas (TC) considera ilegal e susceptível de configurar eventual responsabilidade financeira sancionatória e reintegratória, o apoio de 240 mil euros atribuídos pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis à União Desportiva Oliveirense (UDO) na época de 2008\2009. A autarquia pagou aquela verba para que os jogadores do clube de futebol profissional usassem o logótipo municipal no seu equipamento desportivo.
O pedido de apoio passou pelos serviços técnicos da Câmara que o chumbaram, por violar o preço base do caderno de encargos. Mesmo assim, o então presidente da câmara Ápio Assunção, aprovou, por despacho, a proposta da UDO sem lhe mudar uma vírgula, alegando “interesse municipal na contratação do serviço”.
Ápio Assunção alegou, no contraditório apresentado ao TC, que nunca houve intenção de atribuir um apoio financeiro à equipa da UDO, mas sim celebrar com o clube um contrato de prestação de serviços de publicidade (…)
Os argumentos não convencem o TC, que se apoia na lei para sustentar que os clubes desportivos que participam em competições profissionais não podem beneficiar de apoio ou comparticipações financeiras das autarquias locais, sob qualquer forma, com excepção da “construção ou melhoramento de infra-estruturas ou equipamentos desportivos com vista à realização de competições desportivas de interesse público. Para o TC não há dúvidas: “A despesa é ilegal e os respectivos pagamentos são ilegais e indevidos, na medida em que não se mostram idóneos à realização de um fim público”.
A caixa ao lado mostra que a Câmara Municipal de Paços de Ferreira deu 250 mil euros ao Sport Clube de Paços de Ferreira e 125 mil ao Freamunde no mesmo âmbito.
Assim, não custa o profissionalismo a esses clubes.
Já a Câmara Municipal de Águeda, por exemplo, ainda não deu um tostão aos clubes enquanto não se averiguar o que lhe será consignado ao nível de verbas em Orçamento de Estado. Faz muito tempo até que deixou de “alimentar” futebol sénior e faz muito bem.
A Vida é Cheia de Histórias.
“Ao ler, ouvir e ver estes testemunhos deparei-me com as dificuldades e sucessos, os sentimentos, as emoções e a boa disposição dos intervenientes. Sabemos que a vida de cada um, nem sempre foi fácil, mas a ligeireza com que nos é transmitida é algo único e cheio de significado.
Exemplos a seguir!
Não lamentem as rugas nem as mãos trémulas, pois são um claro sinal de sabedoria e muito trabalho.”
Artur Nunes, Presidente CM Miranda do Douro
Estes testemunhos de vida, materializados em audio e imagens fotográficas, apresentadas em fotografias impressas e vídeo, são as revelações de 17 histórias, 17 vidas representativas das 17 freguesias do Concelho de Miranda do Douro.
Patente na Casa da Música Mirandesa, Miranda do Douro, de 30 de Setembro a 30 Outubro 2011, esta exposição produzida pela Câmara Municipal de Mirandado Douro com a colaboração da Secção de Fotografia AAC, foi realizada como contributo de Teresa Rijo (recolha de testemunhos), Sónia Alves (tratamento de informação) e Raquel Vida. (fotografias).
Com esta ideia de Miguel Relvas.
São os vereadores, os assessores, os presidentes de juntas, as juntas de freguesia minúsculas ou inexistentes a nível populacional que se podem fundir, a assembleia municipal e a assembleia de freguesia.
Deve-se racionalizar a despesa que o estado gasta na administração local.
Num país que preza o respeito pela vida humana, Cidade jamais poderia alguma vez ousar candidatar-se a um cargo público depois deste suicidio lamentável.
O presidente da Câmara de Guimarães retirou confiança política à Fundação Cidade de Guimarães, fundação encarregue do programa “Capital Europeia da Cultura 2012” e à sua líder Cristina Azevedo.
O autarca António Magalhães justificou essa decisão pelo atraso que a fundação estava a provocar na organização e programação do evento.
Porque é que será que foi retirada a confiança política?
1. O barraco que a Fundação deu ao anunciar o nome dos Coldplay como um dos pontos altos das festividades, nome que criou muita expectativa entre o público e viria a ser desmentido semanas depois.
2. Grupos de trabalho bem pagos, que pouco ou nada se reuniram desde a sua criação. Um rojo de dinheiro que foi pago a esses grupos de trabalho, sem que qualquer trabalho visível fosse produzido.
3. 2012 é já dentro de 5 meses e ainda não existe uma programação concreta e sólida. Aliás, nem existe um protocolo assinado. No entanto, é incalculável o dinheiro gasto pela Câmara e pela Secretaria de Estado da Culturaantigo Ministério da Cultura na programação do evento.
4. Cristina Azevedo está a ser muito criticada pelas associações culturais locais, devido à exclusão de algumas destas dos eventos.