“As rescisões amigáveis na função pública devem ser encaradas como oportunidade e não como ameaça e não devem ser consideradas como despedimentos”
Oportunidade para quê? Para engrossar o molhe presente nos centros de empregos deste país? Para viver sem qualquer apoio social? Para meter mais alguns na sopa dos pobres? Para emigrar? Já agora, a medida vai incidir sobre quem? Sobre os trabalhadores menos qualificados da Administração Pública. Não vai incidir sobre os assessores do governo. Não vai incidir sobre consultores do governo, do presidente da república e das empresas públicas. Não vai incidir sobre todos os cargos fictícios cujos titulares têm direito a remuneração na Administração Pública. Vai incidir sobre os pobres desgraçados que limpam o lixo dos outros nas ruas. Vai incidir sobre os pobres desgraçados sem habilitação que muito dificilmente conseguirão arranjar um emprego nos próximos dois anos. Vai incidir sobre as suas famílias. Vai arrastar mais uns milhares de portugueses para a miséria extrema. E diz ainda o Passos que esta medida visa dar uma mostra qualificada da nossa Administração Pública. Chamem-lhe mentiroso chamem-lhe o que quiserem. Esta medida visa só uma coisa: poupar mais uns trocos ao estado para que este governo tenha que ir buscar receitas a outros sítios onde lhes surge o incómodo de ir buscar. Simplesmente isso.
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